Velocidade nas ruas (17 de março de 1956)
Se existem motoristas (profissionais ou amadores) côncios de grande responsabilidade que deve nortear os atos de quem se senta atrás de um volante, existem também aquêles que desconhecem por completo essa necessidade. Se existem “chauffeurs” cuidadosos, atenciosos, responsáveis e meticulosos no dirigir, existem também aquêles outros, que, na direção de um veículo, entendem que o mundo lhes pertence. Estamos vendo isso a tôda hora. Aqui, em São Paulo, no Rio, na China. A crônica policial das grandes cidades, registra um índice verdadeiramente assustador, no que tange a atropelamentos e mortes de trânsito. Não queremos aqui lançar sôbre as costas de todos os motoristas, a responsabilidade de todos os acidentes de trânsito, onde se apresentam mortes e ferimentos. Os pedestres, por suas vezes, também têm a sua responsabilidade e necessitam atenção e cuidado ao andar ou atravessar vias públicas. Mas, uma coisa é irretorquível: a pessoa que dirige um carro, deve ser cuidadosa e dedicada. Dev...