Ainda o caso dos preços (07 de março de 1956)
Em nosso artigo de ôntem, fizemos alusão aos preços vigentes em Marília, dedicando um capítulo especial ao custo de verduras e frutas em Marília.
Muitas vezes temos dito, através desta mesma coluna, que nem sempre os culpados diretos são os pequenos comerciantes. A liberdade que gozam os intermediários, os descontroles nesse setor, podem ser as causas principais.
A respeito de nossa nota de ôntem, um chacareiro nos procurou, para esclarecer que dentre outras coisas, o abandono dos poderes competentes – a Secretaria da Agricultura, no caso –, com a não distribuição de sementes, adubos e inseticidas, obriga aos verdureiros-plantadores a recorrer a comerciantes particulares. O aludido chacareiro informou-nos então que os preços de inseticidas, adubos e sementes, custam preços astronômicos. Por exemplo, um quilo de sementes de berinjela custa a “insignificância” de três mil cruzeiros!
Ao par das explicações que nos fornecia o referido chacareiro, registramos também a sua queixa contra o órgão competente estadual – que no caso, em Marília, deve ser a Casa da Lavoura.
Assim, pois, através dêste nosso artigo, fazemos um lembrete aos senhores vereadores municipais, para que êstes, através da Câmara, dirijam-se aos poderes constituidos, principalmente ao sr. Secretário da Agricultura, no sentido de que o abastecimento dos plantadores de legumes e frutas, no que diz respeito a sementes, inseticidas e adubos, seja fornecido por aquêle órgão. Assim, sem recorrer os lavradores a comerciantes particulares e seus fabulosos preços, haverá possibilidade de, em breve, dispormos de verduras e frutas a preços mais acessíveis. Pelo menos, essa foi a justificação dêsse leitor do “Correio”.
Aqui fica o registro. E a lembrança dos senhores edis, para que se interessem pelo assunto.
Extraído do Correio de Marília de 07 de março de 1956
Muitas vezes temos dito, através desta mesma coluna, que nem sempre os culpados diretos são os pequenos comerciantes. A liberdade que gozam os intermediários, os descontroles nesse setor, podem ser as causas principais.
A respeito de nossa nota de ôntem, um chacareiro nos procurou, para esclarecer que dentre outras coisas, o abandono dos poderes competentes – a Secretaria da Agricultura, no caso –, com a não distribuição de sementes, adubos e inseticidas, obriga aos verdureiros-plantadores a recorrer a comerciantes particulares. O aludido chacareiro informou-nos então que os preços de inseticidas, adubos e sementes, custam preços astronômicos. Por exemplo, um quilo de sementes de berinjela custa a “insignificância” de três mil cruzeiros!
Ao par das explicações que nos fornecia o referido chacareiro, registramos também a sua queixa contra o órgão competente estadual – que no caso, em Marília, deve ser a Casa da Lavoura.
Assim, pois, através dêste nosso artigo, fazemos um lembrete aos senhores vereadores municipais, para que êstes, através da Câmara, dirijam-se aos poderes constituidos, principalmente ao sr. Secretário da Agricultura, no sentido de que o abastecimento dos plantadores de legumes e frutas, no que diz respeito a sementes, inseticidas e adubos, seja fornecido por aquêle órgão. Assim, sem recorrer os lavradores a comerciantes particulares e seus fabulosos preços, haverá possibilidade de, em breve, dispormos de verduras e frutas a preços mais acessíveis. Pelo menos, essa foi a justificação dêsse leitor do “Correio”.
Aqui fica o registro. E a lembrança dos senhores edis, para que se interessem pelo assunto.
Extraído do Correio de Marília de 07 de março de 1956
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