Marilia de Dirceu (10 de fevereiro de 1956)
A data de hoje, marca o 103º aniversário da morte de Maria Joaquina Dorotéia de Seixas, a imortal Marília de Dirceu, cantada nos versos de Tomás Antônio Gonzaga, poeta e inconfidente mineiro.
Ninguém sabe ao certo, o dia e ano em que nasceu a maior musa de todos os tempos na história da literatura brasileira. Presume-se que Marília tenha vivido oitenta e quatro anos. Maria Joaquina Dorotéia de Seixas, morreu sem casar, apesar de sua beleza estonteante. A respeito, no livro “Brasileiras Célebres”, de J. Norberto S. S., encontra-se a seguinte descrição de seu físico: “A rival da mãe do amor na beleza, diz uma testemunha ocular, a deidade mortal que inspirara ao deleitoso Gonzaga tantas liras imortais, a formosura peregrina que lhe despertara o gênio pelos estímulos do amor”... E ainda: “Tomás Antônio Gonzaga, que eternizou a história de seus amores em suas liras, primando na suavidade de suas rimas, que depois foram publicadas com o título de “Marília de Dirceu”, a delineara em seus versos, como a arcádia dessas cenas campestres , de quem se fez pastor, para poder falar uma linguagem menos ostensivas e mais própria de sua modéstia, tomando para si o nome de “Dirceu” e dando à sua amante, a mulher que devia ser sua esposa, o nome de “Marília”, com que a imortalizou”.
Beatriz Francisca Brandão, poetisa e prima de Marília, conta, num depoimento de 1853: “Era completa beleza. Era de estatura mais que mediana, esbelta sem ser magra, alva de neve, faces de rosa, olhos grandes e negros, bôca pequena ornada de belos dentes”.
Em 10 de fevereiro de 1853, faleceu Maria Joaquina Dorotéia de Seixas, a Marília de Tomás Antônio Gonzaga, em cuja bela história e não menos belo nome, foi inspirada a denominação de nossa cidade.
Registrando o centésimo terceiro aniversário de seu falecimento, estamos prestando uma singela homenagem à sua memória.
Hoje os restos mortais de Marília, encontram-se no Museu dos Inconfidentes, em Ouro Preto, ao lado de Dirceu, seu eterno enamorado, o inconfidente mineiro que foi encarcerado nu’a masmorra da Ilha das Cobras e depois, em 22 de maio de 1792, levado em degredo para Moçambique, onde casou, enviuvou e morreu, só voltando à Pátria depois de morto.
O nome da “cidade menina”, inspirado na maior das musas de nossa história, foi um acontecimento feliz. Porisso, nós, que somos de Marília, rendemos hoje nossos respeitos à Marília de Dirceu, a imortal Maria Joaquina Dorotéia de Seixas, nesta data de mais aniversário de sua morte.
Extraído do Correio de Marília de 10 de fevereiro de 1956
Ninguém sabe ao certo, o dia e ano em que nasceu a maior musa de todos os tempos na história da literatura brasileira. Presume-se que Marília tenha vivido oitenta e quatro anos. Maria Joaquina Dorotéia de Seixas, morreu sem casar, apesar de sua beleza estonteante. A respeito, no livro “Brasileiras Célebres”, de J. Norberto S. S., encontra-se a seguinte descrição de seu físico: “A rival da mãe do amor na beleza, diz uma testemunha ocular, a deidade mortal que inspirara ao deleitoso Gonzaga tantas liras imortais, a formosura peregrina que lhe despertara o gênio pelos estímulos do amor”... E ainda: “Tomás Antônio Gonzaga, que eternizou a história de seus amores em suas liras, primando na suavidade de suas rimas, que depois foram publicadas com o título de “Marília de Dirceu”, a delineara em seus versos, como a arcádia dessas cenas campestres , de quem se fez pastor, para poder falar uma linguagem menos ostensivas e mais própria de sua modéstia, tomando para si o nome de “Dirceu” e dando à sua amante, a mulher que devia ser sua esposa, o nome de “Marília”, com que a imortalizou”.
Beatriz Francisca Brandão, poetisa e prima de Marília, conta, num depoimento de 1853: “Era completa beleza. Era de estatura mais que mediana, esbelta sem ser magra, alva de neve, faces de rosa, olhos grandes e negros, bôca pequena ornada de belos dentes”.
Em 10 de fevereiro de 1853, faleceu Maria Joaquina Dorotéia de Seixas, a Marília de Tomás Antônio Gonzaga, em cuja bela história e não menos belo nome, foi inspirada a denominação de nossa cidade.
Registrando o centésimo terceiro aniversário de seu falecimento, estamos prestando uma singela homenagem à sua memória.
Hoje os restos mortais de Marília, encontram-se no Museu dos Inconfidentes, em Ouro Preto, ao lado de Dirceu, seu eterno enamorado, o inconfidente mineiro que foi encarcerado nu’a masmorra da Ilha das Cobras e depois, em 22 de maio de 1792, levado em degredo para Moçambique, onde casou, enviuvou e morreu, só voltando à Pátria depois de morto.
O nome da “cidade menina”, inspirado na maior das musas de nossa história, foi um acontecimento feliz. Porisso, nós, que somos de Marília, rendemos hoje nossos respeitos à Marília de Dirceu, a imortal Maria Joaquina Dorotéia de Seixas, nesta data de mais aniversário de sua morte.
Extraído do Correio de Marília de 10 de fevereiro de 1956
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