Corpo de Bombeiros (25 de fevereiro de 1956)
Na sessão de anteontem, da Câmara Municipal de Marília, o vereador Nassib Cury apresentou à Mesa, um requerimento sugerindo a nomeação de uma comissão de vereadores, para estudar, juntamente com o sr. Prefeito Municipal, as possibilidades de constituir-se em nossa cidade, o Corpo de Bombeiros Municipal.
O edil, justificando a necessidade dessa instituição, como um complemento ao próprio progresso da “urb”, sem cingir-se muito em apontar os próprios benefícios que tal corporação trará à cidade, abordou, com dados estatísticos, o “quantum” em cruzeiros, é carreado para fora, como pagamento de prêmio de seguros contra fogo.
E foi mais além o vereador em apreço, demonstrando, com cifras (que não conseguimos apanhar), que de acordo com a Lei, se existindo em Marília tal organismo, grande porcentagem dessas somas ficariam entre nós, sendo suficiente para a própria manutenção do aludido serviço de extinção de incêndio.
Não há dúvida de que o requerimento do vereador Nassib Cury – por sinal aprovador por unanimidade pela Câmara e constituída a comissão referida –, encerra objeto de estudos e interêsses para o próprio município.
A respeito, lembramos aqui, que o autor destas linhas, há tempos, muito se bateu pela criação do Corpo de Bombeiros Municipal, a exemplo das corporações congêneres, existentes em outras cidades interioranas, algumas de menores possibilidades que Marília.
Birigui, Araçatuba, Campinas e outros centros, são dotados dêsse melhoramento imprescindível. Sorocaba conta também com seu corpo de bombeiros voluntários, que é constituído de funcionários municipais, treinados e dirigidos por um oficial do Corpo de Bombeiros de São Paulo. As dúvidas, as dificuldades, seriam apenas os apetrechos próprios, já que são utensílios e veículos caros, em sua maioria importados. Mas, com um pouco de boa vontade, estamos certos, o problema poderá ser solucionado. Mesmo que de início seja uma coisa algo incompleta, como se é de esperar, pelas inúmeras questões e dificuldades que acarretará.
Depois que a comissão nomeada se avistar com o sr. Prefeito e conhecermos o resultado dos entendimentos, voltaremos ao assunto.
Extraído do Correio de Marília de 25 de fevereiro de 1956
O edil, justificando a necessidade dessa instituição, como um complemento ao próprio progresso da “urb”, sem cingir-se muito em apontar os próprios benefícios que tal corporação trará à cidade, abordou, com dados estatísticos, o “quantum” em cruzeiros, é carreado para fora, como pagamento de prêmio de seguros contra fogo.
E foi mais além o vereador em apreço, demonstrando, com cifras (que não conseguimos apanhar), que de acordo com a Lei, se existindo em Marília tal organismo, grande porcentagem dessas somas ficariam entre nós, sendo suficiente para a própria manutenção do aludido serviço de extinção de incêndio.
Não há dúvida de que o requerimento do vereador Nassib Cury – por sinal aprovador por unanimidade pela Câmara e constituída a comissão referida –, encerra objeto de estudos e interêsses para o próprio município.
A respeito, lembramos aqui, que o autor destas linhas, há tempos, muito se bateu pela criação do Corpo de Bombeiros Municipal, a exemplo das corporações congêneres, existentes em outras cidades interioranas, algumas de menores possibilidades que Marília.
Birigui, Araçatuba, Campinas e outros centros, são dotados dêsse melhoramento imprescindível. Sorocaba conta também com seu corpo de bombeiros voluntários, que é constituído de funcionários municipais, treinados e dirigidos por um oficial do Corpo de Bombeiros de São Paulo. As dúvidas, as dificuldades, seriam apenas os apetrechos próprios, já que são utensílios e veículos caros, em sua maioria importados. Mas, com um pouco de boa vontade, estamos certos, o problema poderá ser solucionado. Mesmo que de início seja uma coisa algo incompleta, como se é de esperar, pelas inúmeras questões e dificuldades que acarretará.
Depois que a comissão nomeada se avistar com o sr. Prefeito e conhecermos o resultado dos entendimentos, voltaremos ao assunto.
Extraído do Correio de Marília de 25 de fevereiro de 1956
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