Viagem aos Pampas (II) (30 de novembro de 1973)
Quinta feira fora o dia designado para o inicio da viagem. Não fôra escolha e sim decorrência da necessidade e interesse da própria firma. Era o 15 de novembro, data consagrada à proclamação da República. Como convencionado fôra na véspera, deveria encontrar-me, antes das cinco horas da manhã, ali na Avenida, defronte o Bar Marrocos. --:-- Com uma pontualidade britânica, Clóvis apareceu com seu possante veiculo. Sem demora, deu-se a partida. Detive-me a admirar o interior do Scânia, pois antes eu jamais havia adentrado uma cabine de tal caminhão. Um banco destinado ao ajudante, uma cama dotada de colchão de espuma, bastante espaço e uma visão ampla, tanto para quem dirige, como para quem viaja. O painel e seus apetrechos, divergem dos caminhões comuns e especialmente os mais antigos e por mim conhecidos: chave geral, botão de partida, velocímetro, marca de temperatura para movimento e funcionamento com o veiculo parado, freios de mão divergentes, para o “cavalo”...