Para início de papo... (23 de novembro de 1973)



Por um “erro de cálculo”, esta coluna sofreu numa interrupção de três dias nesta semana.

É que estive viajando e antes de partir escrevi uma série de “Antenas”, para a competente publicação. O número de escritos, todavia, foi insuficiente em relação aos dias do meu afastamento.

Aqui ficam consignadas desculpas, com a devida justificativa.

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Regressei a Marília ao entardecer de ante-ontem, quarta feira. Durante uma semana não tive notícia alguma de nossa cidade. Assim ao adentrar a redação, quando de minha chegada, fui logo indagando do resultado do jogo do MAC no último domingo, em São José do Rio Preto.

Tive uma surpresa alegre, ao conhecer o resultado do empate. Para mim, teve sabor de vitória, pois ainda continuo reputando o América como o melhor time do Paulistinha.

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Também na noite de ante-ontem vi pela primeira vez o número dois do novo jornal mariliense, “Diário de Marília”.

A circulação desse novo confrade, igualmente alegrou-me. Representa mais uma conta, a enriquecer o rosário da atuante imprensa mariliense. Mais um elo na corrente do dinamismo local. Mais uma prova e um insofismável atestado do crescimento vertiginoso de Marília.

Marília crescendo, expandindo-se, alargando suas fronteiras de intelectualidade, reforçando o seu já vasto e invejável campo de comunicações.

Aqui, o descalque de minhas congratulações pessoais ao novo órgão de imprensa mariliense, seus diretores, funcionários e gráficos.

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Como disse de início, uma semana estive fóra de Marília.

Durante esses dias, percorri vários pontos dos Estados do Paraná e Santa Catarina, terminando a peregrinação em Guaiba, no Estado do Rio Grande do Sul.

Vi e observei muita coisa, mesmo a despeito da viagem ter sido meio “corrida”. Em verdade, não é brinquedo rodar cerca de 3.000 quilômetros, passando por várias dezenas de cidades de três estados sulinos.

A partir da próxima semana, publicarei alguns artigos, contando aspectos dessa improvisada viagem, eivada de um clássico e indesviável aventurismo.

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Aliás, sempre foi de meu feitio, narrar em alguns capítulos, as “peripécias” dessas viagens que já realizei pelo Brasil e por países estrangeiros.

É uma espécie de repartir com os meus leitores as observações por mim captadas nessas andanças.

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Amanhã, a Arena deverá reunir-se.

Pelo disque-disque, deverá desta vez, “sair” o nome do candidato, ou talvez o ról dos nomes dos candidatos à deputação estadual.

Nesse campo e a esse respeito, meu ponto de vista já formado, foi delineado e exteriorizado inúmeras vezes. E não mudará, mesmo.

Vou aguardar, como os outros também irão esperar.

Por enquanto, a espera, atalaia, até mesmo o leve receio de uma sortida política, de uma infiltração em limites impróprios, no dizer do número de nossos eventuais candidatos.

Paira no ar a quase certeza da continuidade de nossa orfandade política na Assembléia Legislativa.

Aguardemos, pois.

Imitemos o gaúcho, no seu alerta simples: “Te cuida, tchê”.

Extraído do Correio de Marília de 23 de novembro de 1973

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