Nossa grande companheira (31 de outubro de 1957)
Não há muito, fomos abordados por um estimado causídico da cidade, nosso particular amigo e assinante dêste órgão. O bacharel não escondera a sua admiração, pelo fato de que, só poucos dias antes viera a saber, que o autor destas linhas éra seu amigo comum. Mostrara-se surpreso, segundo nos asseverara, pelo fato de privar de nossa amizade, ser nosso leitor, algumas vezes abordar um assunto por nós escrito, ignorando-nos como o autor desta coluna. Por outro lado, jamais nos passou pela mente, que referências conosco, acerca de nossos escritos, fossem feitas por essa pessoa, nessas condições, isto é, ignorando-nos como “o pai da criança” no caso. Tecendo-nos elogios excessivos de bondade, nosso amigo dizia apreciar o que escrevemos, pela variedade das questões que abordamos e pela singeleza do vernáculo que utilizamos. E perguntava-nos se às vezes não nos sentíamos em dificuldades para encontrar ou desenvolver um assunto, destinado à êste espaço. Justificou a pergunta, alegando que êle p...