E a Casa da Cultura Artística? (30 de abril de 1959)
Para as pessoas menos avisadas ou que alimentem quaisquer sentimentos de prevenção contra os marilienses, poderá parecer que somos “chorões”. Entretanto, se for feita u’a análise neutra sôbre os motivos dos clamores que constantemente emitimos, constatar-se-á sem nenhuma dificuldade, que nossas “broncas” são eivadas de razões e fundamentadas numa lógica indestrutível. Pela nossa condição demográfica, pelo fato significado que traduz nossa cidade na própria balança econômica do Estado e da Federação, pelo nível cultural, cívico e religioso que ostentamos, pelos feitos galhardos dos marilienses e por uma infinidade de coisas, ganhamos direitos de reivindicações legitimas e incontestes. E lutamos por isso, porque aqueles que abandonam a luta quando é chegado o momento aprazado e difícil, nada mais são do que pusilânimes, comodistas ou mesmo covardes. Nosso caso, hoje, é a Casa de Cultura Artística de Marília. E perguntamos ao Sr. Governador do Estado e mesmo aos Srs. Prefeito e Vereadores...