Sangue para os pobres (30 de agosto de 1958)
Sabem todos, que, na ocasião em que um doente necessita de transfusão de sangue para sobreviver ou para atenuar um mal físico, encontra, quase sempre, sérias dificuldades, sendo a maior de ordem financeira, mormente se o enfermo pertencer à classe póbre. O plasma custa um preço bastante caro, mesmo quando doado, tôdas as vezes que a transfusão é feita por um médico particular e não por um Banco de Sangue oficial. Os pobres de Marília vinham lutando com o problema em apreço e a respeito tivemos o ensejo de ouvir, versos diversas acêrca dêsse particular. Falou-se muita coisa, especialmente criticando alguns médicos especializados nesse mister. Nós, por experiência própria, não estamos em condições de condenar ou aplaudir as referências, algumas até pejorativas, que a respeito circularam e continuam a circular na cidade. Em fase disso, o assunto ganhou proporções tais, que veio a público e chegou a ser focalizado na Câmara Municipal. Posteriormente, criou-se e instalou-se um Banco de Sang...