Aumento dos preços da “Circular” (02 de junho de 1956)
Não entraram em vigor ôntem os novos preços (para mais, é claro) das passagens de ônibus da Emprêsa Circular Cidade de Marília. Segundo nos informaram, registrou-se um período de “tréguas” de dez dias. Assim sendo, tudo faz crer, que, no próximo dia 10, o povo mariliense sinta nos costados mais uma escorcha, a juntar-se às contas do imenso rosário de sacrifícios porque passa atualmente.
Os proprietários da firma, certamente justificaram perante o sr. Prefeito Municipal, os motivos do pretendido aumento. Com cifras e estatísticas, logicamente. Não compete a nós, discutir as razões ou contradizer as bases que tenham a respeito sido ponderadas. Apenas, como parte do povo mariliense, que paga sempre gemendo, mas sem bufar, nos manifestamos contra mais êsse aumento.
A emprêsa em tela tem uma grande responsabilidade para com o público. Ninguém pode desconhecer os bons serviços que presta a Marília e sua gente. Mas nem por isso, deve o povo arcar, periodicamente, com as consequências de novos aumentos de preços de passagens.
Gostaríamos de ver com que cara ficariam os comerciantes e intermediários que estão dia a dia elevando os preços de tôdas as utilidades, se o salário “sai-não-sai” não viesse a ser decretado! Por certo, a consciência de alguns deverá doer um pouco.
Que tenhamos (até algum dia) que ficar a mercê dos ditadores de preços a bel prazer, sem qualquer fiscalização governamental no sentido, ainda vá. Mas que soframos aumentos em passagens de ônibus de firma local, é de se lamentar. E muito, frizamos.
Por certo, apesar de nosso desagrado e de alguns protestos do público, mais esse aumento virá mesmo. A menos que o Prefeito Municipal, se não o autorizou, deixe de aceitar as razões apresentadas. O caso é desconhecido para nós, para ser abordado com maior propriedade. Fazemos tão somente um apelo ao Chefe do Executivo local; examine S. Excia. carinhosamente a questão. E outro aos proprietários da própria empresa: se possível, evitem mais esse sacrifício aos marilienses.
Extraído do Correio de Marília de 02 de junho de 1956
Os proprietários da firma, certamente justificaram perante o sr. Prefeito Municipal, os motivos do pretendido aumento. Com cifras e estatísticas, logicamente. Não compete a nós, discutir as razões ou contradizer as bases que tenham a respeito sido ponderadas. Apenas, como parte do povo mariliense, que paga sempre gemendo, mas sem bufar, nos manifestamos contra mais êsse aumento.
A emprêsa em tela tem uma grande responsabilidade para com o público. Ninguém pode desconhecer os bons serviços que presta a Marília e sua gente. Mas nem por isso, deve o povo arcar, periodicamente, com as consequências de novos aumentos de preços de passagens.
Gostaríamos de ver com que cara ficariam os comerciantes e intermediários que estão dia a dia elevando os preços de tôdas as utilidades, se o salário “sai-não-sai” não viesse a ser decretado! Por certo, a consciência de alguns deverá doer um pouco.
Que tenhamos (até algum dia) que ficar a mercê dos ditadores de preços a bel prazer, sem qualquer fiscalização governamental no sentido, ainda vá. Mas que soframos aumentos em passagens de ônibus de firma local, é de se lamentar. E muito, frizamos.
Por certo, apesar de nosso desagrado e de alguns protestos do público, mais esse aumento virá mesmo. A menos que o Prefeito Municipal, se não o autorizou, deixe de aceitar as razões apresentadas. O caso é desconhecido para nós, para ser abordado com maior propriedade. Fazemos tão somente um apelo ao Chefe do Executivo local; examine S. Excia. carinhosamente a questão. E outro aos proprietários da própria empresa: se possível, evitem mais esse sacrifício aos marilienses.
Extraído do Correio de Marília de 02 de junho de 1956
Comentários
Ele merece ser relembrado diariamente.
GIAXA