Assuntos vários (20 de dezembro de 1974)
Este ano (1974) não haverá castanhas para o Natal.
Os pobres não iram mesmo
comprar, mas nem os ricos, nem os remediados poderão adquirir o referido
produto.
É que o carregamento da
referida fruta, proveniente da Europa, chegou ao porto de Santos já
deteriorado, em virtude de uma avaria nas câmaras frigoríficas do navio que
fazia o transporte das castanhas.
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Não há muito, através do
“Correio”, os marilienses tomaram conhecimento de que a firma japonesa “Honda
Motor Company”, produtora das motocas Honda, estava “campeando” um local em
nosso Estado, para a instalação de uma filial de sua empresa.
No aludido comentário,
dissemos que Bauru havia entrado no páreo, mas que tínhamos ciência de que a
Honda já havia adquirido uma grande área de terreno para o mesmo fim, no
município de Sumaré, próximo a Campinas.
Mesmo assim, o vereador Quico
apressou-se em propor à Câmara a constituição de uma comissão de vereadores,
para ir pessoalmente coloquiar com os dirigentes da Honda, no sentido de
estudar as possibilidades de estudos para a instalação dessa empresa em Marília.
Agora nada adianta, porque
até Bauru já perdeu o lance, vez que comunicação oficial a respeito foi feita
ao prefeito Edmundo Coube pela própria empresa, informando que vai instalar-se
no município de Sumaré.
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Notícias de Brasília dão
conta de que assessores do ministro Arnaldo Prieto, do Trabalho, informaram à
imprensa de que no próximo ano será regulamentada a profissão de radialista.
O informe adianta que o
próprio ministro já designou comissão especial para elaboração dos referidos
estudos.
Medida justa e racional,
essa, que, a exemplo dos jornalistas, virá regulamentar a profissão de uma
nobre e operosa classe.
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Na cidade de San José, Estado
da Califórnia, a senhora Charlote Lange, de 26 anos de idade, deu à luz seis
gêmeos.
Desses sextuplos rebentos,
cinco vieram a falecer, restando apenas a menina Jolene Rene, com poucas
possibilidades de sobrevivência.
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Serviço de Trânsito de
Marília necessita urgentemente da recuperação do carro-guincho ou de dotação de
um novo veículo desse tipo.
A ausência do carro-guincho
no trânsito mariliense vem contribuindo para uma série de desmandos e de abusos
de trânsito, praticados por motoristas descuidados ou irresponsáveis.
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Parece que irão se cometer
muitos abusos no comércio especializado de aves, por ocasião deste Natal.
Estão falando por aí, preços
abusivos e bárbaro, no que tange a leitões, frangos, perús, cabritos, etc.
Se nenhuma medida preventiva
se fizer surgir, muitos abusos irão se verificar, muitos deles, inclusive,
ocasionando prejuízos aos açougueiros e casas de carne legalmente existentes.
É que os “atravessadores” já
principiaram a agir.
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Chuvas copiosas e
intermitentes tem caido nestes últimos dias sobre o município, provocando
estragos nas rodovias municipais não pavimentadas e danificando inclusive
margens das estradas oficiais e pavimentadas.
Até o solo asfáltico das ruas
da cidade está sentindo essas consequências, apresentando uma infinidade de
buracos, todos com tendências aumentativas.
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