Dois lembretes (25 de setembro de 1974)
Agência Estatística, vez por
outra, fazendo-nos presente de avulsos, contendo monografias de cidades
diversas, espalhados por todos os quadrantes do Brasil.
Referidas publicações,
editadas em litogravuras e em papel “couchê”, em cores, ilustradas com vistas
panoramicas e fotográficas, enfeixam um compêndio de dados informativos e
estatísticos úteis. Dão às pessoas que não conhecem as cidades monografadas via
IBGE, a imagem de suas próprias pujanças, de seus poderios econômicos, sua vida
social, sua força de produtividade e outras demais informações gerais e
oficiais.
Agora, por exemplo, estamos
recebendo as monografias das cidades de Uberaba (Minas Gerais) e São José
(Santa Catarina).
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De há muitos anos que a referida
sistemática vem funcionando, a julgar pelos números desses tipos de monografias
que já recebeu este jornal.
Todavia, não nos consta de
que a cidade de Marília tenha sido focalizada nessa espécie de divulgações, ou
mesmo que esteja na “fila” para sua focalização.
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Em se tratando de um trabalho
de imprensa, muito útil, válido e eminentemente promocional, aqui fica
consignado nosso interesse mariliense, para que as autoridades estatísticas do
IBGE possam voltar as vistas para Marília, publicando também a monografia de
nossa cidade.
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Marília, considerada Capital
de uma exuberante e rica região, como é a Alta Paulista, de apreciável
densidade demográfica, séde de uma Região Administrativa do Estado,
apresentando efervescente desenvolvimento, destacando-se no parque industrial
interiorano, sendo centro educacional de respeito e elevado conceito, com mais
de meia dúzia de cursos superiores em funcionamento, “caberia” perfeitamente
num trabalho monográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Prefeito e Câmara Municipal
poderiam interessar-se pelo assunto, após conhecer, junto à Agência de
Estatística, as publicações que estamos falando.
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Nesse particular, nossa
cidade tem pouca divulgação.
Os dados sobre Marília,
publicados graciosa e espontaneamente nas Listas Telefônicas, são
racionadíssimos e nem muito atualizados.
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Em pretérito, durante a
administração Barretto Prado, o jornalista Américo Fittipaldi fêz editar
avulsos mais ou menos análogos aos trabalhos de monografia qu estamos citando.
Proporcionalmente de menor penetração e menos completos, se levarmos em
consideração o cunho informativo oficial das monografias do IBGE. Mesmo assim,
foram úteis, disputados e cobriram parcialmente seu quinhão promocional sobre a
cidade.
Além disso, não nos consta de
que outra medida tenha sido tomada, que pudesse surtir os efeitos e a
penetração dos trabalhos estatísticos citados, que são distribuidos em todas as
cidades do Brasil.
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A respeito do assunto e
lembrando caso correlato, convém salientar de que está urgindo a elaboração de
novo Guia de Marília.
O que atualmente existe, de
caráter particular, foi editado por Octávio Ceschi, em 1968, estando, por isso
mesmo, bastante superado e com sua edição totalmente esgotada.
Inda recentemente, presenciei
o fato de um viajante de fora tentar localizar determinada rua da cidade e a
mesma não constar do referido Guia.
Aqui ficam os dois lembretes.
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