Coquetel de Notícias (18 de setembro de 1974)


Gente já principiando a habituar-se com as modificações do trânsito urbano local. Essa transformação poderá ainda sofrer outras, de acordo com observações que venham a ser feitas e constatação de necessidade para a melhoria total.

O que é certo é que a inovação de há muito vinha urgindo. Cidades como Ourinhos, Tupã, Sorocaba, Campinas, Rio Preto, Ribeirão Preto e outras, tem um trânsito regulado, sinalizado, racionalizado e funcional.

Marília, como uma das cidades que apresenta um índice verdadeiramente gigantesco de veículos motorizados – autêntico recorde em medida comparativa à sua densidade demográfica – não poderia, de forma alguma, continuar com aquele trânsito desordenado e confuso que apresentava até há pouco.

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Marília Atlético Clube, lavrando um tento louvável, ao vencer a lusa santista, nos domínios desta.

Há quem tente deslustrar essa vitória, sob a alegação de que o clube praiano está muito mal das pernas, pior mesmo do que o elenco mariliense.

Isso não vem ao caso.

Uma vitória, apertada ou não, contra time fraco ou forte, é sempre uma vitória e não tem diferença de sabor – especialmente valendo dois pontinhos em termos de certame oficializado.

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Excelente o comportamento da Câmara Municipal na noite de 2ª.-feira última. Bom senso, comedimento, discussão parlamentar à altura, caracterizou a referida reunião extraordinária.

Nota dez.

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Muito bacana o trecho da rodovia que liga Marília a Panorama, no percurso entre Pompéia e Quintana, recem construído e acrescido de mais duas faixas adicionais.

Propõem-se agora o Departamento de Estradas e Rodagens a reconstruir o trecho entre Marília e Pompéia, da mesma rodovia.

Oxalá, nesse percurso, venham a ser executados idênticos serviços aos do trecho Pompéia-Quintana – ao envés de um simples recapeamento.

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Determinado cidadão, palestrando com o jornalista, sugeriu que a Câmara e Prefeitura estudem a viabilidade de transformar a Represa Cascata, num aprazível logradouro público, com o plantio de árvores margeando o volume d’água e fazendo alí a construção de um clube náutico.

Justificou que com a adutora do Rio do Peixe e com a nova estação de tratamento, além da Vila Miranda, aquele próprio poderia ter um outro aproveitamento, que, em termos de logradouros campestres, mas viria a enriquecer o patrimônio citadino, somando-se ao Country, Marambaia, Clube dos Bancários, Yara Clube, Bosque Municipal, etc.

Ai fica o registro.

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Marília ressente-se da construção de maior número de abrigos para ônibus.

O sol e as chuvas, mesmo o vento, tem ocasionado transtornos e dificuldades aos marilienses usuários da circular.

Cidades de menor expressão representativa do que a nossa são completas nesse sentido.

Ai está mais um assunto para poder merecer as atenções dos poderes públicos marilienses.


Extraído do Correio de Marília de 18 de setembro de 1974

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