Uma coisa puxa outra… (26 de agosto de 1976)
O assunto em pauta nestes
últimos dias tem sido o trabalhar ou não trabalhar aos domingos.
Mas o fato é que ninguém trabalha,
mesmo.
Vejamos:
O ano tem 365 dias. O dia tem
24 horas. A gente trabalha apenas 8 das 24 horas do dia. Portanto, 1/3 do dia
de trabalho. Ora, 1/3 de 365 dias são 121 dias. Restam 244 dias para o
trabalho. Menos dias santos e feriados, que são 29, ficam 215. De 215 dias,
tiram-se 52 domingos, ficando 163 dias para o trabalho. Desses 163 dias
diminuem-se 26, representados por faltas ou pequenas viagens, ficando 137.
Menos 30 dias de férias, ficam apenas 107 dias para trabalhar. Menos Natal, Ano
Novo, Semana Santa, carnaval, aniversário da cidade e outras datas, somam 32
faltas, restando 75 dias para o trabalho. Aos sábados trabalha-se apenas meio
dia e como 48 sábados no ano representam 24 dias, ficam restando 49 dias. Desse
número, a gente falta 48 por motivos de ficar nas filas do Inps, de matricular
os filhos na escola, etc., restando apenas um dia para o trabalho. Mas nesse
dia a gente não trabalha, porque é o Dia do Trabalho.
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Quando o mariliense toma um
ônibus do Expresso de Prata para ir a São Paulo, sabe, de antemão, que vai ser
vítima de dois “assaltos”: um na ida e outro na volta.
Os pontos de parada dos
referidos coletivos, na rodovia Castelo Branco, são representados por
estabelecimentos comerciais que cobram os olhos da cara dos fregueses.
Sunab ou C.I.P. deveriam
interessar-se pela economia popular e intervir alí em defesa do povo.
Ou então o deputado
Franciscato trocar esses pontos.
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Esta aquí é de Mark Twain, o
implacável humorista:
Certa feita, tendo assistido
uma missa, foi cumprimentado pelo sacerdote, que ficou satisfeito por ter visto
o notável humorista assistindo o sacrificio religioso.
E Mark Twain, conversando com
o padre, disse-lhe que ele tinha um livro, que continha o sermão proferido pelo
vigário, da primeira a última palavra.
O sacerdote achou impossível
e ficou agastado, por ter sido chamado de plagiário e pediu que Mark Twain o
provasse, mostrando-lhe o livro.
No dia seguinte o humorista
enviou ao sacerdote um dicionário.
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Esta coluna não se presta ao
que vai servir agora, o que se constitui exceção.
Uma leitora, através de
atenciosa cartinha, solicitou-me a receita do prato “xinxin de galinha”.
Consegui-o e forneço-o a
seguir, mesmo porque poderá ser utilizado também por outras donas de casa.
Ei-lo:
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Meia xicara de óleo
comestível (amendoim ou outro), meio quilo de tomates sem sementes e picados,
250 gramas de cebolas picadas, meia xicara de azeite de dendê, uma colher de
sopa de camarão seco moido, uma colher de sopa de amendoim torrado moido, uma
colher de castanha de cajú moida, uma galinha de dois quilos, cozida e
desfiada, um quilo de camarões médios cozidos, pimenta e sal a gosto. Uma
xicara de chá de leite de côco.
Passe o tomate e a cebola no
liquidificador. Coloque o óleo comestível numa panela, deixando ficar bem
quente. Junte o tomate e a cebola e deixe dourar. Acrescente o leite de côco e
os outros ingredientes, mexendo bem. A seguir misture o camarão e a galinha
desfiada e espere engrossar um pouco. O xinxin deve ser servido bem quente,
acompanhado de farofa feita de farinha de milho com azeite de dendê, azeitonas
pretas e ovos cozidos.
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