Duas colaborações (27 de junho de 1974)
Do livro “Profecias de um
ex-ateu”, esta “Mensagem a um alcoólatra”:
Sabe porque você deve
continuar bebendo?
Porque sua mãe sempre sonhou
em ter um filho bêbado.
E sua esposa adora a
responsabilidade de um alcoótra.
E seu filho o vê como
exemplo.
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Sabe porque você deve
continuar bebendo?
Porque o embriagado diz
coisa-com-coisa.
E o álcool não estraga a
saúde.
Deve continuar, porque a
bebida é mais importante do que o arroz e o feijão.
É mais importante que a paz.
E traz muita segurança para o
lar.
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Deve continuar bebendo porque
os amigos acham muito bonito.
E dizem que ressaca qualquer
comprimido cura.
Deve continuar.
Porque trançar as pernas nas
ruas é pitorescos e engraçado para os outros.
Deve continuar.
Porque a embriaguês não
provoca desastre e nem leva ninguém para a cadeia.
Deve continuar porque pimenta
nos olhos dos outros não arde e o álcool é alimentado de primeira necessidade.
Seja um bêbado inveterado.
Seu filho vai gostar.
Var ter confiança e é bem
capaz de ser “outro” (igual a você) quando crescer.
Seja assim, porque sua esposa
vai ser feliz, vai ter com quem conversar e resolver tranquilimente os
problemas do cotidiano.
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Mas eu só temo uma coisa,
nessas vantagens todas.
Pode ser que depois da morte
o espírito embriagado não encontre o caminho ou confunda a porta do amor com a
porta do inferno. E nessa bobeada penetre no mundo do suplício, onde você
poderá viver como sempre desejou e gostou: em “fogo” eterno!
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A transcrição acima foi-me
enviada por uma leitora.
A seguir vou divulgar outra
colaboração remetida que foi por um leitor.
O título desta: “O que o
filho pensa do pai”:
+ AOS 7 ANOS: “Papai é um
sábio. Sabe tudo”.
+ AOS 14 ANOS: “Parece que
papai se engana, em certas coisas diz”.
+ AOS 20 ANOS: “Papai está um
pouco atrazado em suas teorias, pois não são da época”.
+ AOS 25 ANOS: “O velho não
sabe de nada, está caducando, decididamente”.
+ AOS 35 ANOS: “Com a minha
experiência, meu pai nesta idade, seria um milionário”.
+ AOS 45 ANOS: “Não sei se
consulto o velho neste assunto, pois talvez pudesse me auxiliar”.
+ AOS 55 ANOS: “Que pena que
o velho tenha morrido. A verdade é que ele tinha uma idéias e clarividência
verdadeiramente notáveis”.
+ AOS 60 ANOS: “Pobre papai.
Era um sábio. Como lastimo tê-lo compreendido tão tarde”.
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