É hora de colaborar (19 de abril de 1974)
Existe um refrão bastante
antigo, de expressão aparentemente sem muita importância, mas que enfeixa uma
filosofia e uma verdade muito profundas.
É aquele que diz: “Muito
ajuda quem não atrapalha”.
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Há muita gente inconformada
com a presença do Sr. Pedro Sola, na chefia do Executivo mariliense.
Gente egocentrista.
O prefeito foi eleito pela
preferência popular em maioria, traduzida através da lisura de um pleito livre.
Dai, a necessidade de que a
minoria incorformada sinta o necessário “estalo” da cuca para perceber que a
vontade da maioria deve ser respeitada e reconhecer, paralelamente, de que
tanto os que votaram como os que não votaram no atual alcaide devem, senão prestigía-lo,
pelo menos não atrapalhar.
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Os que se colocam em
trincheira escusa, contra o prefeito, enganam a si próprios, porque, em
verdade, estão contra Marília, contra os interesses do próprio progresso
mariliense.
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O prefeito e a Câmara
precisam de colaboração dos marilienses e não de trabalhos de sapa, de
disque-disque, de malediscências, de torpedeamentos, de diminuições de valores
e de desprestígio e descrédito a seus dirigentes lídimos e legais.
Mas há uma corrente
inconformada, caturra, que vive dando provas sem conta de um egocentrismo
lastimável – mais do que isso, de desamor as coisas de Marília.
Gente que “torce”, mas torce
mesmo, para que toda a sorte de insucessos venha a depositar-se sobre as ações
do prefeito mariliense.
Essa gente não está torcendo
contra o prefeito. Está torcendo contra Marília.
Se me dispuzesse a citar os
nomes que pessoalmente conheço, ações que já assisti, pelas suas manifestações
diatônicas, por certo iria ocupar um grande espaço deste jornal.
Mas sei quem são.
Sei o que fazem. Sei também
que os que mais ferrenhamente combatem a atual administração, nada fizeram, até
aqui, pelo progresso de Marília ou mesmo para ajudar alguém que não tenha sido
eles próprios.
E poderei, inclusive, provar
o que escrevo.
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Quando da inauguração da
Usina de Asfalto da Codemar, fiquei chocado com o comportamento de dois
marilienses. Dois marilienses que foram convidados pelo prefeito para assistir
o ato dessa inauguração. Dois línguas ferinas, que pelas suas vontades nada
deveria dar certo. Por um ceticismo doentio, deixavam transparecer muita
mesquinhes de espírito e muita maldade nos próprios corações, muito desamor por
Marília, traduzidos em antipatia, ogeriza e disfarçada colera contra a pessoa física
do prefeito.
Lendo este artigo, os dois
maus marilienses, mas inimigos figadais do prefeito, saberão de que outros também
sabem e conhecem seus intentos e seus “ideais”.
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E hora de colaborar. E hora
de ajudar, não de atrapalhar, não de criticar. Especialmente por parte daqueles
que nada fizeram em favor da cidade.
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Quando da campanha do
Engenheiro Armando Biava foi formado um conjunto de homens de bem, igualmente bem-intencionados,
todos capazes, todos íntegros, que se convencionou chamar de “Grupo dos
Trinta”.
Depois surgiu outro grupo. E
está vivinho, atrapalhando, criticando, desejando mal e até “rogando pragas”.
Esse grupo eu já encontrei a
denominação adequada: “grupo das tetas”. Bem… isso já é outro assunto…
Extraído do Correio de Marília de 19 de abril de 1974
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