Candidatos, dois (30 de abril de 1974)
Continuo à cavaleiro da
situação para emitir conceitos sobre a necessidade de eleição de um deputado
mariliense.
Antes da Câmara, antes da
coesão das forças vigentes do município, a referida bandeira já era levantada
por esta mesma coluna, que, na ocasião, antes de ser batisada com o nome de “De
Antena e Binóculo”, tinha a denominação de “Mensagem do Observatório”. Isto em
1946, após a queda de Getúlio e no início do chamado período de
redemocratização do Brasil.
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Acredito daqui ter saído uma
parcela, pequena que seja, mas que acabou elegendo Fernando Mauro, Diogo Nomura
e Aniz Badra.
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Tenho batido no mesmo prego
vezes inúmeras. E continuarei a fazê-lo.
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Abordo hoje, em questão
mesma, dois nomes de cidadãos marilienses, com respeito ainda ao
“descobrimento” de um elemento que possa vir a representar o candidato único da
Arena mariliense.
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Felipe, primeiro.
Teve seu nome focalizado.
Encontrou ressonância de certa forma expressiva. Foi ele o “pai da renovação”
(parcial) de nossa política interna vigente.
É um cidadão probo,
economicamente realizado, o que vale dizer não se prevaleceria de política para
locupletação pessoal.
Mas Felipe não partirá desta
vez.
Eu conheço mui pessoalmente o
gerente do Expresso de Prata. Chego até a saber o que pensa.
O tempo é escasso, no
entender de Felipe.
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Para Felipe, essa luta não
consulta seus interesses pelo fato de que virá inevitavelmente ocasionar
transtornos aos seus afazeres particulares.
É que Felipe, além de gerente
do Expresso de Prata, tem estabelecimentos comerciais, participa de
empreendimentos outros e continua sendo uma espécie de supervisor e conselheiro
com relação à atividades de familiares.
Creio assim que Felipe estará
fora de cogitação e conjecturas, embora creia também que o mesmo poderia ser
vitorioso nas urnas e ser um bom representante de Marília.
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Agora, outro:
Temos outro candidato que
reúne todos os quesitos neessários para ser um bom deputado por Marília.
Além de probo e culto, é
mariliense genuíno, de bons princípios, de vida insuspeita, ponderado,
batalhador, tendo inclusive a seu favor uma boa folha de serviços prestados a
Marília.
É arenista militante e
atuante. É político também, mas político de respeito, que tem sabido e
demonstrado ser detentor de qualidades políticas elevadas e insuspeitas.
Refiro-me ao vereador Luiz
Rossi, atual presidente da Câmara Municipal.
Luiz Rossi poderá vir a ser o
azimute solucionador da política arenista mariliense.
Tem gabarito profissional.
Idoneidade moral. Capacidade. Ponderação. Senso de ridículo. Noção de grande
responsabilidade e de amor à Marília. Moral elevado e isento de qualquer
suspeita.
Luiz Rossi poderá, assim, vir
constituir-se na fórmula para o encontro da normalidade da família arenista
mariliense, aceitando a indicação de seu nome para Deputado Estadual.
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