Coisas que os outros estudaram (19 de março de 1977)
Coisas que os outros
estudaram, que antigos pesquisaram, que estudiosos da hera herediana queimam
pestanas e gastam fosfatos, constituem-se em subsídios inestimáveis para as
gentes de nossos dias.
Para o saber e para a
curiosidade.
Por exemplo:
Apesar dos estudos,
pesquisas, investigações e esforços, desconhece-se a origem geográfica do
algodão. Existem provas arqueológicas, de que o algodão se usava em forma de
tecido, 3.000 anos antes do nascimento de Cristo.
O algodão é uma planta do
gênero Gossypium, com as espécies asiática e americana.
Por outro lado, as
investigações dão conta de que Alexandre Magno havia levado algodão cultivado
na Índia, para o Egito, no século IV, antes de Cristo.
No ano 1000 o algodão começou
a ser cultivado na China e no Japão.
Cristóvão Colombo, segundo os
historiadores, encontrou cultivo de algodão nas Antilhas. No México e no Peru,
sabe-se que já naquele tempo existia uma indústria têxtil relativamente bem
desenvolvida, que utilizava algodão e fibras de origem animal. Todavia, a
moderna manufatura do algodão iniciou-se na Grã Bretanha no século XVII e nessa
época inventou-se a lançadeira volante, de fuso metálico, que o início da
máquina de fiar.
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Uma das micoses que mais se
entendem, se conhecem e existem em todas as partes do mundo é a demoatoficia do
pé ou simplesmente “pé de atleta”.
É uma doença produzida por
microscópicos fungos. A este grupo pertencem várias outras doenças
superficiais, que, felizmente, não afetam os organismos.
Os referidos fungos pertencem
aos gêneros Epidermofitom, Trocofiton e Microsporum e se localizam sempre na
epiderme, nos cabelos, nas unhas e nos pelos.
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Durante a última guerra
mundial, conflito do qual participou o Brasil, enviando à Itália 25.000
pracinhas, os brasileiros estranharam a rigorosidade do inverno italiano.
E registraram-se casos em que
os pés de muitos soldados da FEB, congelaram-se totalmente, com a paralisação da circulação sanguínea.
Os pés dos soldados
transformaram-se numa peça curtida, ficando, em comparação grosseira, tal qual
aquele presunto de porco, que se encontra nos supermercados, com o pernil com
osso e tudo.
A isso os próprios pracinhas
deram o apelido de “pé de trincheira” e nenhum recurso da medicina conseguiu
conjurar os casos graves. Só a amputação dos membros é que conseguiu salvar os
pracinhas atingidos pelo mal do “pé de trincheira”.
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Falando em coisas
relacionadas com os pracinhas da FEB é bom repetir o que venho dizendo há 31
anos.
Por favor, não confundam
direitos, deveres, obrigações, valores ou importâncias entre os participantes
da Revolução de 32 e os pracinhas da Força Expedicionária Brasileira.
São duas coisas distintas,
distantes e completamente antagônicas. Os participantes do Movimento
Constitucionalista de 1932 integraram um movimento político interno. Os
integrantes da Força Expedicionária Brasileira foram elementos do Exército
Nacional, o que vale dizer tropa organizada, com comando militar, lutando pelo
Brasil no exterior.
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