Sim, é isso aí… (26 de fevereiro de 1977)
É isso aí.
Lá pelas imediações do
Colégio “Amilcare Mattei”, algumas mocinhas-estudantes, ao fazer sinal de
parada para os ônibus da Circular, não fazem como as demais pessoas, erguendo
os braços.
Elas erguem as pernas – ao
envés dos braços.
E os motoristas dos ônibus
param os coletivos, em atenção aos exóticos e “sui generis” sinais.
E essas mocinhas estão
haurindo as luzes da ciência e aprendendo educação, num consagrado e
prestigioso estabelecimento de ensino.
Inda bem, se assim não fôra…
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Falando em ônibus, existe,
segundo consta, determinação de escalão superior, compulsando determinada
classe de coletivos, a usar luz acesa nas rodovias, durante os percursos, mesmo
diurnos.
Tudo bem.
Mas a noite, aqui na cidade,
em ruas feericamente iluminadas, alguns ônibus de uma empresa local – não se
trata da Circular – perturbam motoristas e pedestres, com luzes acesas no
centro da cidade.
Se não estão certos, estarão
errados.
Por certo.
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As “bicheiras” – isto é, as
porteiras – da Fepasa vão indo muito bem, obrigado.
Aqueles que tanto
“trabalharam” para que Laudo e Tatá não construissem o viaduto da Rua 9 de
Julho, devem estar sentindo as consciências mais pesadas do que a locomotiva
“Jaburú” da própria Fepasa.
É, ou não é?
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Preços
da carne verde em Marília dançam mais do que cabrocha de escola de samba.
Algo
está errado.
Depois,
quando surgirem por ai, fiscais da Sunab, alguns irão repetir a previsão
admoestadora da inspeção de quarteirão do lugarejo, dizendo:
-
Ah! Eu não sabia…
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Verdade
mesmo é que aquí para nós a Sunab é o mesmo que um disco voador: ninguém vê.
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Motoristas
em Marília, em uma grande maioria, têm preguiça de ligar as setas de
sinalização, indicando a direção que pretendem convergir.
Chegam
nas esquinas, convergem… e pronto.
Quem
vem atrás que se dane, que vá para o diabo.
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Falando
em motoristas, os carros de auto-escolas confundem muita gente.
É
que, por natureza, por intuição, por conhecimento de Trânsito e por preocupação
ou mesmo instinto de preservação, a gente guia co mais cuidado, sempre que está
perto de um “auto escola”.
Só
que a gente se engana.
Às
vezes não é o aluno que dirige e sim o monitor. E este, talvez para mostrar que
é um Theobaldo – o bom – faz peripécias, póda em qualquer lugar e “derruba o
chulé”.
Assim,
sim, mas assim também não.
Não
pode haver meio termo.
Tem
que ser auto-escola ou tem que não ser auto-escola.
Não
se trata de assunto para escolados.
É
isso aí.
Extraído do Correio de Marília de 26 de fevereiro de
1977
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