Fatos que são fatos (29 de dezembro de 1973)
Verdade é que as chuvas têm
dificultado os trabalhos de conservação das vias públicas, especialmente as
ainda não dotadas de calçamento ou pavimentação. Mas é também verdade, que
parece ter diminuido o rítimo do “rush” inicial da atual administração
municipal. Não está havendo mais aquele interesse de trabalho rápido e de
providências igualmente rápidas pelo setor competente da municipalidade.
Muitas reclamações e muitos
murmurios. E quando o povo reclama e murmura, é porque existe algo diferente
debaixo do sol.
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Carros brasileiros terão
velocidade limitada.
A Comissão de Transportes,
Economia e Ciências Tecnológicas está apreciando um projeto de lei, que visa a
determinar a velocidade máxima dos veículos, segundo potência e peso dos
mesmos.
A medida objetiva evitar o
alto índice de desastres automobilísticos do país. Por outro lado, o projeto
vem de encontro à crise do petróleo, já tendo recebido pareceres favoráveis, da
comissão de Justiça da Câmara Federal.
Vigorando a referida lei, os
“loucos do volante” terão que “virar-se” com carros estrangeiros, porque
segundo se percebe, só os nacionais é que não poderão correr em demasia…
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Fiscais federais irão usar
distintivos metálicos, que os identificarão em suas atividades profissionais. A
idéia é do secretário da Receita Federal. Todos os chefes de serviço ou
responsáveis por secções, desde o próprio secretário da Receita até os chefes
de postos, usarão obrigatoriamente o distintivo.
Os distintivos serão de uso
estritamente pessoal e em serviço, metálicos, de tamanho único, graçados no
verso da face estampada, com números de ordem crescente, a partir de 001.
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No cemitério municipal da
cidade de Ostiglia, na Itália, existe uma lápide com a seguinte inscrição:
“Signore Celio Longhi. Morto
nell’anno da 1975”.
Não se trata de erro do
escultor, absolutamente. É pedido do próprio Sr. Celio Langhi, atualmente com
84 anos de idade, residente e conhecido em Ostigla, que afirma ter a certeza
que vai morrer em 1975 e porisso, mandou preparar a sua morada definitiva.
Si non é vero”…
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Como estamos às vésperas do
fim de ano, vamos protelar e transferir para o próximo, muitos problemas
necessários e exigidos por Marília e por sua população.
Mesmo porque, são problemas
cuja execução não compete à nós, aqui do jornal.
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Nada definitivo e nem certo,
sobre o candidato único mariliense, para concorrer à deputação estadual.
Perdura a convicção, de que
mais de um nome participando do pleito, ficará mais perpetuamente a
contingência da orfandade política de Marília, junto ao Palácio 9 de Julho.
Amor à terra, pelo jeito, é
“manga de coleta”.
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Fumo, só o suficiente para
fazer um cigarro “paieiro”. Palha, só uma, também. Fósforo, sòmente um palito
na caixa.
Mas muitos outros, com
vontade de “pitar”.
Corta-se o fumo. Esfiapa-se o
mesmo. Alisa-se a palha, deita-se sobre ela o tabaco, enrola-se a palha
fazendo-se um cilindro cheio de fumo-de-corda.
Está feito o cigarro.
Só um fuma.
Os outros? Os outros cospem.
Assim vão ser os nossos
candidatos à deputado…
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