Tem dessas coisas (17 de outubro de 1973)



Ali na visinha cidade de Assis, o indivíduo Carlos Vieira, munido de uma garrucha velha, deu dois tiros de “rabo-de-égua” em Nair Calixto, sua amásia.

Segundo consta, o Carlos vive em São Paulo, onde trabalha e de vez enquando dá uma esticadinha em Assis para encontrar-se com Nair.

Em sua recente visita à casa da amante, Nair teria reclamado e queixado-se de que vivia passando fome e por essa razão, o Carlos deu “um tirico” na mulher.

Será que o Carlos pensou que a bala de garrucha mata a fome?

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Está dando “coruquerê” seguidamente, nos semáforos da cidade. Sempre há um ou outro com defeitos ou avarias.

E assim ficam dias seguidos, ocasionando confusões no trânsito e perspectando acidentes.

Antes não era assim. Quando um sinaleiro apresentava defeito, sempre surgia o Graciano para “quebrar o galho”. Agora a situação está ficando como está, para ver como fica.

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Televisão em Marília, já disse várias vêzes, é como dinheiro em bolso de póbre: só alguns dias por mês.

Aqui, quando um canal está bom, o outro está uma droga. Se uma noite dá para gente assistir tevê sem passar ira, a certeza é que nas noites seguintes vai ser a mesma “porcaria” de sempre.

Todo mundo reclama. Alguns prometem. O povo paga.

E a situação perpetua-se numa espécie de moto-contínuo: a mesma droga de sempre.

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Em Marília existe a “esquina dos milagres”.

Ali na esquina da rua 9 de Julho com a Avenida Vicente Ferreira.

Quiçá por proteção de Santa Isabel, cuja Igreja ali se situa, é que não ocorrem desastres de automóveis, vários deles, diariamente.

Se não for isso, é porque os motoristas que sobre ou descem a Nove, são cautelosos.

Porque, de cada 100 motoristas que trafegam pela Vicente Ferreira, do lado da Santa Casa em direção ao Yara, no mínimo 98 deles cruza aquele perigoso local, com o pé na tábua.

Se o Trânsito plantar-se ali, permanecendo umas duas horas e verificando a denuncia, por certo irei ganhar doce.

A placa “Pare” não resolve nada. Semáforo ali, segundo os técnicos, não dá para ser colocado.

Resta então, uma solução: a colocação de tartarugas. O único meio para frear um pouco, a febre de velocidade de muitos marilienses apressados.

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O MAC foi derrotado em Ribeirão Preto, frente ao Comercial, pela contagem mínima.

Não foi porque o Comercial jogou melhor.

Foi por obra do Acácio.

É que o tempo já havia sido esgotado e o jogo continuou.

Vai dai...

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Com toda a certeza, o honrado Presidente Médici não está sendo informado, de como estão subindo os preços de tudo por estes Brasis.

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Não custa, aos motoristas, dar sinal de seta ou de mão, quando vão entrar à direita ou à esquerda, de determinada rua.

Isso representa responsabilidade, respeito aos motoristas, que trafegam atraz de outros veículos, e, o que é mais importante, é uma exigência do Código Nacional de Trãnsito.

Extraído do Correio de Marília de 17 de outubro de 1973

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