O valor de nossas indústrias (24 de agosto de 1973)
Tem gente que ainda não sabe.
Indústria mariliense ostenta
lugar de grande destaque, no próprio parque industrial do Estado.
Produtos industrializados
aqui, além de cobrir praticamente todo o Brasil, já entenderam raízes através
de outras nações sui americanas e até além-mar.
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Em Quebec, no Canadá, o
mariliense Aniz Badra viu o óleo comestível de algodão, marca “Zillo”.
Em Missiones, na Argentina,
eu vi macarrão fabricado pelo Pastifício Marília.
Agricultores do Paraguai, da
Bolivia e da Venezuela, utilizam implementos fabricados pelas Indústrias
Sassazaki.
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Verissimo, Zillo e Novaes
exportam para a Europa e Japão, tortas de algodão, produzidas em Marília.
Na Venezuela, na Bolívia, no
Paraguai e na Argentina, tem gente saboreando balas e doces marilienses,
fabricados pela Ailiram.
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Dos recentes intercâmbios
estudantis, entre marilienses e norte-americanos, tem gente lá nos “States”,
utilizando sandálias de couro com solado pneumático, fabricadas em Marília.
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Ailiram está mandando balas
“Banda” para a outra banda do continente, ou melhor, para a China.
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Embalagens de papelão,
fabricadas pela Papelamar, estão acondicionando palmitos e óleos lubrificantes,
fabricados no Brasil e exportáveis para os Estados Unidos, Inglaterra e Europa.
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Pintainhos, produzidos por
incubadoras marilienses, estão sendo remetidos para a Bolívia e Uruguai e
transportados por peruas Kombi de nossa cidade.
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Gente dos Estados Unidos, da
Itália e de Portugal, costuma receber como presente, de marilienses locais,
garrafas contendo pinga fabricada pelos Doretto.
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Em Pedro Juan Caballero, um
viajante da Ailiram já viu um vendedor ambulante, em plena praça pública,
apregoando “limones de Marília”.
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Carrocerias de ônibus,
fabricadas pelas indústrias Saes e Modelo, percorrem linhas coletivas normais
de auto ônibus de diversos países sul americanos.
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Até há pouco, pessoa aqui
radicada, remetia para parentes na Itália, café “Vencedor” e couro adquirido no
Sampieri, dentro de um acordo que estabelecia tais remessas como presentes.
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Em todas as capitais e
cidades grandes de todos os Estados do Brasil, consomem-se produtos Ailiram e
marcarrão Rainieri e Marilan. Eu mesmo vi isso em Maceió, Manaus, Recife,
Salvador, etc.
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Caixas de papelão da
Papelamar, especialmente fabricadas, acondionam conteúdo de 36 latas de um
quilo de peso, fazendo levar o produto exportado, para a Inglaterra e Suíça.
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Bolsas feitas à mão, pelo
Artesanato Bi Ba Bô de Marília, vão ser enviadas por terceiros, como presentes
pessoais, à estudantes dos Estados Unidos.
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Isso ainda é o começo.
Logo, a seda.
E a seguir, muito mais, assim
que for criado em Marília o seu Distrito Industrial.
Extraído do Correio de
Marília de 24 de agosto de 1973
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