O humor dos outros (28 de agosto de 1973)
Os médicos explicam e eles
devem ter suas razões para isso: existem dois tipos de morte, a morte física e
a morte clínica.
Talvez isso justifique o
fato, já acontecido em muitas partes do mundo e inclusive em Marília, de
pessoas dadas como mortas, acabarem “ressuscitando” algumas horas após
declaradas mortas.
Consta, que lá pelas plagas
onde o rei Farouk era o “gerente geral”, a turma “inventou” uma muda diferente,
para certificar-se da morte real ou não dos homens.
Quando o distinto é dado como
morto, o pessoal bota o dito cujo sobre uma mesa e mandam vir vinte bailarinas
lindíssimas, para dançar junto a mesa, completamente nuinhas, isto é, sem nenhum
dos séte véus.
Se depois de vinte minutos de
dança o cara não despertar é porque está morto mesmo.
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Um advogado, em palestra com
um médico, dizia que ficava bastante aborrecido, quando os amigos, em reuniões
sociais, à guisa de palestras casuais, acabavam “arrancando-lhe” conselhos que
eram verdadeiras consultas, sem pagar um níquel.
E indagou do outro, se com ele,
como médico, também não acontecei isso, de dar consultas de graça.
Respondeu o discípulo de
Hipócrates:
- Primeiro, acontecia isso.
Depois adotei uma formula que me imuniza de dar consultas “no peito”. Quando um
cara ou uma matrona inicia a pergunta para conseguir a consulta de graça, vou
dizendo logo: “dispa-se”. E o papo termina.
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Caipira, dirigindo-se ao
empregado da ferrovia:
- Moço, o trem das 11 e 10 já
passou?
- Sim, já passou.
- E o de meio dia?
- Também já passou.
- E o que vai até Bauru?
- Passou.
- E o que vem de São Paulo?
- Também já. Diga-me o trem
que vai tomar que eu explico logo...
- Não vou pegar trem
nenhum... eu quero é atravessar a linha.
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Também tem o caso do lusitano
que pretendeu fazer um interurbano para São Paulo. Quando a telefonista
atendeu, recomendou:
- Espere na linha.
O cara largou o telefone e
foi esperar na linha. O trem “pegou” ele...
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Uma estrada antiga, cidade
antiga, restaurante de beira de estrada bem antigo e os proprietários da casa
de pastos mais antigos ainda.
Um casal, em lua de mel,
estaciona o “1800” no local, adentra o recinto, para um almoço tranquilo.
No meio da refeição, o jovem
marido dirige-se ao garção dizendo:
- Gostei desse local... é
magnifico. Este prédio parece até histórico e deve ter sido construído há muito
tempo...
O garção ficou satisfeito com
a observação do freguês e “destampou” o falatório:
- Este local é um dos mais
antigos do Estado. Tem vários séculos de existência e está vinculado à própria
vida nacional. Quer que lhe conte a história?
E o freguês, em seguida:
- Quero, sim. Comece narrando
a fabulosa lenda sobre a origem deste bife que acabou de trazer e que não
consigo comer...
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