Caxias, Soldado Pacifista (25 de agosto de 1973)




No dia 25 de agosto de 1803, na antiga Freguesia de Estrela, município fluminense de Nova Iguaçú, nascia um menino, que era batizado com o nome de Luiz – o Santo protetor dos estudantes.

Luiz Alves de Lima e Silva, seu nome todo.

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Descendente de militares, teria que seguir as pegadas de seus ancestrais. Desde muito cedo, demonstrava sua vocação pelos assuntos militares e aprendia a adorar uniformes e admirar soldados em desfiles.

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Em 25 de agosto de 1817, aquele que viria a ser o futuro Patrono do Exército, completando seus catorze anos de vida, festejava seu aniversario, prestando seu solene compromisso à Bandeira Nacional.

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Desde cedo, mostrou-se intransigente defensor da autoridade constituída, forjando seu caráter e personalidade, nos moldes da disciplina e patriotismo conscientes.

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Cinco anos mais tarde, em 1823, Luiz Alves de Lima e Silva era encontrado na Bahia, ocupando o posto de primeiro tenente e prestando serviços ao Novo Império, como ajudante de ordens de seu tio, o Coronel Joaquim de Lima e Silva.

Sessa fase de sua vida. Caxias contribuiu pessoal e decisivamente para a realidade da independência política Nacional, ocasião em que, no dia 2 de julho daquele mesmo ano, consumava-se a expulsão das tropas portuguesas, que agiam sob o comando do General Madeira.

Foi nessa ocasião, em que dava-se o “batismo de fogo” do Tenente Luiz Alves de Lima e Silva, onde ficara provado seu espírito de luta, bravura, conduta impar e exemplar no campo de luta.

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Veio a seguir, a campanha de Cisplatina e nessa altura Lima e Silva já era Capitão com o peito ornamentado pela medalha da Ordem do Cruzeiro do Sul, integrando na ocasião o Batalhão do Imperador.

Como capitão, conseguiu demonstrar outra face de sua extraordinária personalidade, irradiando simpatia e exteriorizando um raciocínio administrativo incomum, a ponto de fazer dos soldados vencidos, seus fiéis admiradores e amigos.

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No período de 1840 a 1845, sua carreira militar foi mesclada de atos que mais lhe aumentavam o valor de brasileiro e soldado, dominando os paulistas rebeldes, pacificando a balaiada do Maranhão e acomodando as irreverenciais dos mineiros e sulistas.

Conseguiu provar e demonstrar um elevado amor às instituições e à unidade do país.

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Ao atingir a idade de 38 anos, Caxias atingiu o generalato e foi convidado às lides políticas do Brasil. Como Conde de Caxias, exerceu durante seis anos, as funções de Senador do Império.

Quando surgiu a quizilia Argentina-Uruguai contra o Brasil, Caxias invadiu e submeteu o Uruguai de Oribe ao mesmo tempo que vencia a Argentina de Rosas.

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Em 1852, já é Marquês do Império e a Pátria o chama novamente às atividades políticas, desempenhando com galhardia os cargos de Conselheiro de Estado, Ministro da Guerra, Presidente do Conselho de Ministros e Conselheiro da Guerra, cujas funções desincumbiu com brilhantismo e sem máculas.

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Em 1866, o Brasil estava em guerra com o Paraguai e no dia 5 de janeiro de 1869, as tropas brasileiras, sob o comando de Caxias, entraram em Assunção, conjurando o estado de guerra entre os dois países.

Extraído do Correio de Marília de 25 de agosto de 1973

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