Retornando... (31 de julho de 1973)
Reaparece esta coluna, após
uma ausência compulsória de pouco mais de duas semanas, espaço-tempo em que me
distanciei de Marília, anuindo à convite do Departamento de Educação Física e
Desportos, do Ministério da Educação e Cultura.
Nesse período, participei
como integrante da Comissão Administrativa dos V Jogos Estudantis Brasileiros,
que reuniu em Brasília, mais de 5.000 atletas, representantes de 26 Estados e
Territórios nacionais.
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Um certame poli-esportivo, de
cunho oficial, onde modalidades do esporte amador tiveram presente e disputas
renhidas. Voleibol masculino e feminino; basquete masculino e feminino; xadrez
masculino e feminino; handebol feminino e masculino; arco e flexa, também dos
sexos; hipismo; ginastica olímpica e moderna; e judô.
Fez-se presente também, como
elemento de ilustração e diversão, o folclore representativo de todos os
Estados participantes.
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Dentre atletas, dirigentes,
técnicos, elementos da imprensa e árbitros de variadas modalidades, a Capital
Federal acolheu, por ocasião dessas competições, aproximadamente 6.000 pessoas,
vindas de todas as partes do Brasil.
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De minha parte, como já
participara dos jogos anteriores em Alagoas, deparei com um ambiente de sadio
companheirismo, tanto por parte das delegações disputantes, como por parte dos
técnicos e dirigentes do DED.
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O trabalho executado foi
assaz difícil e diuturno. Não é fixinha assistir a tanta gente, com problemas
surgindo seguidamente, aumentando a cada minuto, como gente aproximando-se de um
comício.
Mesmo assim “dei sorte” e
consegui sair-me bem da empreitada, felizmente. Tanto isso é verdade, que já
perpetuou o convite para próximas competições desse jaez, no ano vindouro, que
deverão realizar-se no Recife, ou Florianópolis ou então em Porto Alegre.
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A direção geral do V JEBS,
funcionou no prédio da Escola Normal de Brasília, um monumento com uma área
construída de mais de 8.000 metros quadrados. Nesse prédio onde funcionam
quatro núcleos educacionais, deparei com um mariliense, que cursando o sexto
ano de medicina, ocupa o cargo de vice-diretor da Escola.
É ele Otavio de Almeida
Lignelli.
Em próximos escritos,
deter-me-ei sobre a referida Escola Normal e os leitores terão uma ideia
aproximada, de qual grande e importante esse citado estabelecimento de ensino
oficial de Brasília.
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E, como não poderia deixar de
acontecer, acabei lá também, por meter-me (para variar), no afã do jornalismo.
José Catarino dos Santos, um
pracinha da FEB, funcionário do DED, diagramador e desenhista do jornal oficial
dos jogos, o “Oi, Bicho”, acabou farejando-me e levando-me para a redação,
onde, todas as madrugadas, andei dando uma “demão” na redação do mencionado
órgão.
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Ausente, portanto, nesse
período, vou começar a tomar pé nos acontecimentos citadinos, para dar
continuidade à publicação desta Coluna, reencetando seu ritmo normal e
costumeiro.
Todavia, em futuros escritos,
focalizarei alguns aspectos dessa viagem e transmitirei pormenores e impressões
desse certame poli-esportivo oficial e nacional.
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