O humor dos outros (6 de julho de 1973)


Estas tiradas não me pertencem e também não me interessei em saber quem foram seus autores.

Como gostei do “sal”, passo-as adiante:

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Tem o caso daquele viajante, que no momento em que preenchia a ficha de hospede, no hotelzinho de uma pequena cidade, viu sobre o balcão da portaria, um percevejo que se locomovia em direção à ficha.

Gozou:

- Essa, não! É a primeira vez que vejo um percevejo vir ver o número do quarto em que vou ficar!

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Também tem o caso de um distinto, que caminhando por uma estrada em pleno sertão africano, deu de cara com um leão. Desarmado e apavorado, teve a idéia de tocar uma flauta que trazia consigo, na tentativa de acalmar o animal. Deu resultado. O leão ficou ouvindo a musica da flauta. Dali há pouco, foram surgindo outros leões, todos ficando embevecidos com a musicazinha. Nisso apareceu um leão retardatário e sem mais nem menos apanhou o flautista pelo pescoço.

Então, um leão cutucou o outro dizendo:

- Eu sabia que o “surdinho” ia acabar arrumando confusão. 

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No tribunal:

- Em vista da evidencia apresentada pela polícia, segundo a qual as impressões digitais encontradas no cofre pertencem ao acusado, declaro-o culpado e condeno-o a dois anos de prisão.

E, dirigindo-se ao réu, acrescentou o magistrado:

- Espero que isso lhe sirva de lição!

- Servirá, sim, “seu” Juiz. Da próxima vez, o papai aqui vai usar luvas!

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Um português e um alemão eram vizinhos.

Certa ocasião, o cachorro que o português tinha no quintal conseguiu entrar na casa do alemão para brigar com o cão-pastor de estimação que o germânico possuía. Foi uma luta feroz e o cachorro do lusitano acabou matando e estraçalhando o cachorro do vizinho.

O alemão tinha um espírito esportivo e compreensivo e ao envés de enraivecer-se disse:

- Esses cachorros ser muito bom para brigar... vamos levar elas para o meu fazendas, para ver se elas brigar com outras cachorro que eu ter lá.

O português concordou e levaram o cachorro para a fazenda do alemão. Chegando, soltaram o cão, que imediatamente atacou, matou e estraçalhou os outros três cachorros do alemão. Este, admirado, disse:

- Essa cachorros ser muito valente... matar todas os cachorros meus... qual raça dessa cachorros?

Resposta do português:

- Num sei lá diqui raça é u danado... certo dia tinha um circo lá perto di casa e foi quando o cão apareceu nu meu quintais... mas como ele tinha muito cavelo no pescoço, eu pelei u pescoço deli i ficou assim...

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Conversa de caçador:

- Quando passei a pinguela, topei com duas onças me esperando. Voltei correndo e vi mais quatro onças. Quis correr de lado e tinha umas oito. Do outro lado, umas seis. Ao todo, umas 20 onças.

- Como então você saiu dessa enroscada?

- Fácil. Fui passando entre as onças, devagarinho, dizendo: “Olha as patinhas, olha as patinhas, dá uma licencinha...!”

Extraído do Correio de Marília de 6 de julho de 1973

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