Pingos e respingos esportivos (17 de fevereiro de 1960)
Augusto Efigênio é o nome do novo técnico sambentista, contratado em substituição ao sr Antônio Lourenço, que já pouco demitiu-se do clube.
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Domingo passado o São Bento ganhou mais uma experiência em sua vida: jogou sobre um “gramado” de saibro!
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Jogou uma excelente partida de futebol domingo em São Paulo, o arqueiro suplente sambentista, Zeca. Se o rapaz continuar assim e não “mascarar” contará o alvi-rubro com mais um esplêndido goleiro.
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Domingo passado, frente ao Estrela de Saúde, o extraordinário médio Bassú completou a sua 48ª partida ininterrupta defendendo a camiseta número seis do São Bento. Domingo vindouro, frente ao Bragantino jogará pela 49ª vez e para o prélio frente ao Batatais, no dia 28 vindouro, completará meia centena de jogos sem interrupção no plantel sambentista. Não merece um prêmio êsse jogador?
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Waltinho, meia esquerda sambentista, dentro de sua natural modéstia, não se vexou em confessar à reportagem que só veio a conhecer S. Paulo, graças ao São Bento.
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No Hotel das Bandeiras, alguns craques sambentistas viram, pela primeira vez, o que é televisão. E apreciaram o segundo gol dos paulistas, de magistral feitura, construído por Pelé e assinalado por Servilho.
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Voltou a jogar bem o ponteiro Amaurí, o mesmo Amaurí que disputou duas dezenas de jogos de péssimo futebol. Parabéns.
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Domingo vindouro, o São Bento terá pela frente um dos líderes do Torneio dos Campeões, ou seja, o C. A. Bragantino. No primeiro turno o alvi-rubro foi derrotado por 3 x 1, quando poderia ter vencido se a sua linha atacante tivesse jogado pelo menos regular. Aguardemos o resultado do prélio de domingo.
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Está certa a permanência do goleiro Zeca na meta mariliense para o jogo de domingo entre São Bento e Bragantino. Enquanto isso, periga a escalação de Pacheco e Fidelcino. Em consequência terá o técnico Agostinho, dificuldades fortes para formar o sexteto final mariliense.
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Com as prováveis ausências de Fidelcino e Pacheco, haverá necessidade de chamar-se o zagueiro Tião ao time titular. E mesmo assim, a defesa não ficará completa.
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Em S. Paulo, domingo último, bem como em Presidente Prudente, dia 7, não se registraram “molesas” ou “má vontade” por parte dos craques, o que vinha acontecendo no passado. Todos jogaram para valer e para vencer e as derrotas quando os craques se empenham “no duro”, não são tão amargas.
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Cronistas em São Paulo que se encontravam na cabine de imprensa do campo do Estrela da Saúde, confessaram à reportagem ter gostado muito do jogo de Zéca, Fidelcino, Pacheco, Bassú e Waltinho.
Extraído do Correio de Marília de 17 de fevereiro de 1960
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