Pílulas Eleitorais (7 de outubro de 1959)
O mariliense, mais uma vez deu mostras de sua compreensão cívica, ao comparecer às urnas domingo último, para escolher seus dirigentes e legisladores do próximo período administradores municipal. Nenhuma ocorrência de maior vulto foi registrada pelo crônica, que, direta ou indiretamente pudesse empanar o brilho do civismo da gente local, que, em situações semelhantes, sempre soube se conduzir de maneira elogiável.
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Nossa reportagem percorreu, durante todo o dia, as cinquenta e quatro secções eleitorais da cidade, tendo acompanhado, por isso mesmo, a marcha dos trabalhos de votação, onde tudo correu bem, diga-se de passagem. Pequenos acontecimentos foram verificados, de conhecimento de nossos repórteres. Ei-los:
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Numa fila de votação, um cidadão desmaiou, causando ligeira, causando ligeira confusão na “bicha”, sanada momentos após e sem nenhuma consequência. Foi mais o susto dos eleitores visinhos do que tudo...
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A urna da 50ª Secção Eleitoral, não pode ser aberta na hora aprazada, em virtude de não ter funcionado a fechadura. O fato foi comunicado ao MM. Juiz Eleitoral, tendo a urna sido substituída imediatamente. Verificou-se então um atrazo de 30 minutos no início da votação.
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Algumas pessoas votaram sem muita espera, porque “cavaram” um jeitinho de ficarem “batendo papo” com amigos e dalí se infiltraram nas proximidades da testa da “bicha”. Na terceira secção, onde votou um repórter do “Correio”, tal fato foi repetido três vezes e o seria mais, se não se tivesse verificado uma “bronca” do jornalista.
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À última hora, o Sr. Osório Pacheco Alves, um dos presidentes de Junta Apuradora, teve que ser substituído pelo MM. Juiz Eleitoral. Motivo: faleceu, o genitor do Sr. Osório. O substituto indicado foi o médico Paulo Calheiros Bomfim.
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Lavraram um bonito tento as pessoas que, sob a direção pessoal do Dr. José Gonçalves Santana, realizaram os trabalhos de apuração e contagem de votos, desobrigando-se da responsabilidade e concluindo os trabalhos em apenas oito horas, prazo que póde ser considerado tempo recorde.
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Eficiente esteve o serviço de policiamento durante todo o transcorrer das eleições em Marília. De parabéns a Guarda Civil, Força Pública e Investigadores de Polícia. De parabéns igualmente o público mariliense, que soube, como sempre, se conduzir à altura de sua educação social e cívica.
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Numa secção eleitoral, um eleitor do sítio saiu da cabine indevassável e perguntou: “Donde é que se bóta a cruiz no Simonaio?”.
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Em diversas secções, os componentes das mesas confiaram nos candidatos e partidos políticos, no que diz respeito à alimentação. Resultado: passaram fome!
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Em Quintana, numa das urnas, apareceu um vóto datilografado com a seguinte legenda: “Para Prefeito, Jânio Quadros”.
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Há o caso de um funcionário da Justiça Eleitoral, que, atarefadíssimo em suas funções, quasi se esqueceu de levar a própria esposa a votar!
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Nossos agradecimentos ao Sr. Orlando Righetti e seus auxiliares, pela facilidade com que prestaram todos os informes e forneceram os dados do pleito aos elementos da crônica mariliense.
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Há também o caso de um eleitor, que, ao depositar a cédula única na urna, se conteve e disse: “Entra aí, Tatá”!
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Dois menores estavam distribuindo cédulas dentro das delimitações legais que isolam os locais de votação. Advertido por um guarda civil, alegaram ser menores e impuníveis!
“Nem tá na cara” que foram instruídos para tal! Acontece que um comissário de menores, chamado pelo guarda, “acabou com a alegria” dos garotos, afastando-os para além da faixa demarcadora.
Extraído do Correio de Marília de 7 de outubro de 1959
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Nossa reportagem percorreu, durante todo o dia, as cinquenta e quatro secções eleitorais da cidade, tendo acompanhado, por isso mesmo, a marcha dos trabalhos de votação, onde tudo correu bem, diga-se de passagem. Pequenos acontecimentos foram verificados, de conhecimento de nossos repórteres. Ei-los:
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Numa fila de votação, um cidadão desmaiou, causando ligeira, causando ligeira confusão na “bicha”, sanada momentos após e sem nenhuma consequência. Foi mais o susto dos eleitores visinhos do que tudo...
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A urna da 50ª Secção Eleitoral, não pode ser aberta na hora aprazada, em virtude de não ter funcionado a fechadura. O fato foi comunicado ao MM. Juiz Eleitoral, tendo a urna sido substituída imediatamente. Verificou-se então um atrazo de 30 minutos no início da votação.
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Algumas pessoas votaram sem muita espera, porque “cavaram” um jeitinho de ficarem “batendo papo” com amigos e dalí se infiltraram nas proximidades da testa da “bicha”. Na terceira secção, onde votou um repórter do “Correio”, tal fato foi repetido três vezes e o seria mais, se não se tivesse verificado uma “bronca” do jornalista.
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À última hora, o Sr. Osório Pacheco Alves, um dos presidentes de Junta Apuradora, teve que ser substituído pelo MM. Juiz Eleitoral. Motivo: faleceu, o genitor do Sr. Osório. O substituto indicado foi o médico Paulo Calheiros Bomfim.
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Lavraram um bonito tento as pessoas que, sob a direção pessoal do Dr. José Gonçalves Santana, realizaram os trabalhos de apuração e contagem de votos, desobrigando-se da responsabilidade e concluindo os trabalhos em apenas oito horas, prazo que póde ser considerado tempo recorde.
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Eficiente esteve o serviço de policiamento durante todo o transcorrer das eleições em Marília. De parabéns a Guarda Civil, Força Pública e Investigadores de Polícia. De parabéns igualmente o público mariliense, que soube, como sempre, se conduzir à altura de sua educação social e cívica.
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Numa secção eleitoral, um eleitor do sítio saiu da cabine indevassável e perguntou: “Donde é que se bóta a cruiz no Simonaio?”.
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Em diversas secções, os componentes das mesas confiaram nos candidatos e partidos políticos, no que diz respeito à alimentação. Resultado: passaram fome!
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Em Quintana, numa das urnas, apareceu um vóto datilografado com a seguinte legenda: “Para Prefeito, Jânio Quadros”.
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Há o caso de um funcionário da Justiça Eleitoral, que, atarefadíssimo em suas funções, quasi se esqueceu de levar a própria esposa a votar!
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Nossos agradecimentos ao Sr. Orlando Righetti e seus auxiliares, pela facilidade com que prestaram todos os informes e forneceram os dados do pleito aos elementos da crônica mariliense.
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Há também o caso de um eleitor, que, ao depositar a cédula única na urna, se conteve e disse: “Entra aí, Tatá”!
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Dois menores estavam distribuindo cédulas dentro das delimitações legais que isolam os locais de votação. Advertido por um guarda civil, alegaram ser menores e impuníveis!
“Nem tá na cara” que foram instruídos para tal! Acontece que um comissário de menores, chamado pelo guarda, “acabou com a alegria” dos garotos, afastando-os para além da faixa demarcadora.
Extraído do Correio de Marília de 7 de outubro de 1959
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