Frases soltas (12 de setembro de 1959)
Na lagôa de águas plácidas e estagnadas, o homem paciente pescava ilusões.
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Só para separar as orelhas é que aquele indivíduo usava a cabeça!
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Éra um filme tão ruim, mas tão ruim, que até os artistas o interpretavam com indisfarçável descontentamento.
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Abriu o livro de histórias e encontrou-se na Grécia antiga.
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Os govêrnos são como os jequetibás sagrados, em cujas sombras sempre medram diversos cogumelos venenosos.
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Doença abjeta domina aquele homem: repleto de defeitos, só sabe ver as deficiências alheias.
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Ao colocar a carta no correio a mocinha expediu o próprio coração.
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Ele não professava a filosofia; éra apenas um ferrenho oposicionista à realidade!
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Erro de origem: Não basta saber tão somente assinar o nome para saber votar.
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Num protesto mudo, porém justo, o dócil cavalo atirou por terra aqueles impertinentes cem quilos de gordura, que atendem pelo nome de Maria.
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Depois do terceiro chopp o cidadão conseguiu encontrar-se com a sua bi-personalidade.
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Um grande vácuo habitava permanentemente a carteira daquele pobre chefe de família.
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É um homem de cabeça tão vazia, que mais parece um pneu sem câmara.
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Da gaiola, o canário solitário entoava as notas que faltavam ao piano da casa visinha.
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Cada vez que aquela moça usava um vestido novo, parecia ficar ainda mais velha.
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Ao passar o pente na cabeça, o homem se desfez de todos os maus pensamentos.
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Um relógio caríssimo e completou em tudo, com o único defeito de não marcar a hora da morte.
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Éra um técnico de futebol igual a muitos professores de matemática: teoria, muita; prática, nenhuma.
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Como brilhantes sôbre um fundo de veludo negro, as gotas de suor se manifestavam sôbre a pele daquele preto velho.
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Não éra um político, mas em compensação sabia prometer muito bem.
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U’a mulher muito bondosa, inteiramente esculpida em gordura.
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Ele fazia muitas vezes o papel de borracha: apagava os erros dos outros.
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Aqueles sapatos viviam sempre cansados: o dono pesava cento e vinte quilos.
Extraído do Correio de Marília de 12 de setembro de 1959
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Só para separar as orelhas é que aquele indivíduo usava a cabeça!
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Éra um filme tão ruim, mas tão ruim, que até os artistas o interpretavam com indisfarçável descontentamento.
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Abriu o livro de histórias e encontrou-se na Grécia antiga.
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Os govêrnos são como os jequetibás sagrados, em cujas sombras sempre medram diversos cogumelos venenosos.
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Doença abjeta domina aquele homem: repleto de defeitos, só sabe ver as deficiências alheias.
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Ao colocar a carta no correio a mocinha expediu o próprio coração.
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Ele não professava a filosofia; éra apenas um ferrenho oposicionista à realidade!
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Erro de origem: Não basta saber tão somente assinar o nome para saber votar.
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Num protesto mudo, porém justo, o dócil cavalo atirou por terra aqueles impertinentes cem quilos de gordura, que atendem pelo nome de Maria.
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Depois do terceiro chopp o cidadão conseguiu encontrar-se com a sua bi-personalidade.
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Um grande vácuo habitava permanentemente a carteira daquele pobre chefe de família.
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É um homem de cabeça tão vazia, que mais parece um pneu sem câmara.
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Da gaiola, o canário solitário entoava as notas que faltavam ao piano da casa visinha.
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Cada vez que aquela moça usava um vestido novo, parecia ficar ainda mais velha.
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Ao passar o pente na cabeça, o homem se desfez de todos os maus pensamentos.
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Um relógio caríssimo e completou em tudo, com o único defeito de não marcar a hora da morte.
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Éra um técnico de futebol igual a muitos professores de matemática: teoria, muita; prática, nenhuma.
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Como brilhantes sôbre um fundo de veludo negro, as gotas de suor se manifestavam sôbre a pele daquele preto velho.
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Não éra um político, mas em compensação sabia prometer muito bem.
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U’a mulher muito bondosa, inteiramente esculpida em gordura.
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Ele fazia muitas vezes o papel de borracha: apagava os erros dos outros.
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Aqueles sapatos viviam sempre cansados: o dono pesava cento e vinte quilos.
Extraído do Correio de Marília de 12 de setembro de 1959
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