“Prata da Casa” (4 de novembro de 1958)
Nésta coluna, conforme sabido é, sempre tivemos a preocupação desinteressada de realçar e ressaltar tudo o que se refere à Marília e seu povo. Quando isto não sucede, focalizamos assuntos reputados de momento e de importância e interesse geral.
Não escondemos a predileção especial que nos imbui, quando se nos oferece a oportunidade de colocarmos em evidência fatos e coisas locais, objetivo que se casa perfeitamente com os propósitos de nossa missão e com os interesses de destaque das coisas citadinas.
Assim é que abordaremos hoje um fato sumamente auspicioso para nossa cidade, relativamente ao campo musical. Temos valores conhecidos em Marília dentro desse setor, como todos sabem. Sem menosprezo aos demais, justo é que se destaque a sensibilidade artística de um mariliense como o violonista e compositor Octávio Lignelli. O apreciado professor de violão, cuja arte todos apreciam pela maneira fácil, escorreita e penetrante como é difundida, acaba de marcar mais um belíssimo tente néssa sua caminhada artística. Escreveu, compôs e acaba de gravar duas páginas musicais bastante belas e sugestivas, nas quais se destaca a bela e pouco difundida música sul americana.
“Minha vida em suas mãos” e “Flôr do amôr”, as duas músicas óra lançadas ao mercado, através do acetato de renomada gravadora. Todos conhecem a harmonia da letra e a beleza da música constantes das páginas referidas, hoje difundidas em nossa cidade. Um outro valor apresentam as aludidas gravações, qual seja, a preocupação do professor Lignelli, em difundir as citadas melodias, através de gente mariliense. Clarice Sanches e Francisco dos Santos (o popular Chico Alves), são os responsáveis pelas vozes; Valdevino Dias e seu Conjunto respondem pela parte rítmica.
Assim, demonstrou o Sr. Octávio Lignelli, uma prova insofismável de prestígio aquilo que se chama de “prata da casa”, oferecendo oportunidade de aparecimento maior a gente de valor de nossa cidade. Este fato deve merecer atenção, pois o compositor poderia ter-se valido, se o quizesse, de orquestra ou regional de “cartaz” e da mesma maneira de cantores renomados. Preferiu, entretanto, destacar Marília e sua sensibilidade artística, fazendo com que as suas músicas referidas fossem interpretadas e gravadas por gente de nossa cidade.
Bonito gesto esse, digno, por todos os sentidos, de figurar no espaço que hoje ocupamos e que nos é reservado diariamente para que abordemos assuntos relacionados, de preferência, com Marília e sua gente.
Nossas congratulações, portanto, ao professor Octávio Lignelli e aos rapazes que tão bem se desobrigaram déssa missão, destacando tão magistralmente o nome artístico de Marília.
Extraído do Correio de Marília de 4 de novembro de 1958
Não escondemos a predileção especial que nos imbui, quando se nos oferece a oportunidade de colocarmos em evidência fatos e coisas locais, objetivo que se casa perfeitamente com os propósitos de nossa missão e com os interesses de destaque das coisas citadinas.
Assim é que abordaremos hoje um fato sumamente auspicioso para nossa cidade, relativamente ao campo musical. Temos valores conhecidos em Marília dentro desse setor, como todos sabem. Sem menosprezo aos demais, justo é que se destaque a sensibilidade artística de um mariliense como o violonista e compositor Octávio Lignelli. O apreciado professor de violão, cuja arte todos apreciam pela maneira fácil, escorreita e penetrante como é difundida, acaba de marcar mais um belíssimo tente néssa sua caminhada artística. Escreveu, compôs e acaba de gravar duas páginas musicais bastante belas e sugestivas, nas quais se destaca a bela e pouco difundida música sul americana.
“Minha vida em suas mãos” e “Flôr do amôr”, as duas músicas óra lançadas ao mercado, através do acetato de renomada gravadora. Todos conhecem a harmonia da letra e a beleza da música constantes das páginas referidas, hoje difundidas em nossa cidade. Um outro valor apresentam as aludidas gravações, qual seja, a preocupação do professor Lignelli, em difundir as citadas melodias, através de gente mariliense. Clarice Sanches e Francisco dos Santos (o popular Chico Alves), são os responsáveis pelas vozes; Valdevino Dias e seu Conjunto respondem pela parte rítmica.
Assim, demonstrou o Sr. Octávio Lignelli, uma prova insofismável de prestígio aquilo que se chama de “prata da casa”, oferecendo oportunidade de aparecimento maior a gente de valor de nossa cidade. Este fato deve merecer atenção, pois o compositor poderia ter-se valido, se o quizesse, de orquestra ou regional de “cartaz” e da mesma maneira de cantores renomados. Preferiu, entretanto, destacar Marília e sua sensibilidade artística, fazendo com que as suas músicas referidas fossem interpretadas e gravadas por gente de nossa cidade.
Bonito gesto esse, digno, por todos os sentidos, de figurar no espaço que hoje ocupamos e que nos é reservado diariamente para que abordemos assuntos relacionados, de preferência, com Marília e sua gente.
Nossas congratulações, portanto, ao professor Octávio Lignelli e aos rapazes que tão bem se desobrigaram déssa missão, destacando tão magistralmente o nome artístico de Marília.
Extraído do Correio de Marília de 4 de novembro de 1958
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