Volta à Normalidade (25 de junho de 1958)
Depois das atribulações da reportagem, com vistas ao acompanhamento das providências preliminares e da recepção propriamente dita aos príncipes Mikasa, esta secção volta a sua normalidade.
Para variar, encheremos o espaço (com licença do João Jorge), com alguns pequenos “flashes” do momento:
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Adalgisa Colombo, “miss” Distrito Federal (altura, 1,70; peso, 55; cintura, 60; busto, 90; quadris, 90; coxa, 57; tornozelo, 21; cabelos e olhos castanhos), acaba de ser eleita “miss” Brasil de 1958.
Chorou duas vezes de emoção – afirmaram alguns sofisticados cronistas do “café society”.
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Os anti-comunistas de diversos partes do mundo, continuam a realizar manifestações contra a execução de Imre Naggy. Recentemente, 350 anti-“vermelhos”, em carater de amotinação, realizaram manifestações contra o “Kremlin” e depredaram o escritório da delegação russa junto às Nações Unidas.
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Em São Paulo verifica-se presentemente a maior onda de assaltos e roubos dos ultimos tempos. U’a média de 200 por semana.
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No Rio, Silvia Lourenço Fernandes, de 19 anos, casada, matou a tiros seus dois filhinhos (Antonio Carlos, de 2 anos e Celeste, de 3), disparando depois contra a própria cabeça. Ninguem sabe os motivos do gesto tresloucado. O pai e o marido da jovem alegam que não existem razões para isso e que Silvia éra completamente feliz.
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Grita a imprensa paulistana, contra os Postos Meteorológicos, que se encontram inativos, enquanto as geadas ameaçam as lavouras cafeeiras do sul do país.
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No Líbano, continuam as lutas entre as forças oficiais e os rebeldes. Milhares de libanezes já perderam as vidas nessa rebelião.
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Na Argentina, um avião “Gloster Meteor”, da Aeronautica portenha, incendiou-se, quando tentava aterrisar na base militar de Morón, a 35 quilometros de Buenos Aires. O piloto ficou ferido e o aparelho foi completamente destruido pelas chamas.
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Em São Paulo, u’a mendiga de nome, idade e residência desconhecidos, apelidada de “Marta Rocha”, foi assassinada a golpes de muletas. O criminoso é um colega da mesma “profissão”.
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Os “play boys” continuam fazendo das suas em São Paulo. Não seria o caso de modificar-se a legislação a respeito e permitir à polícia o uso da “borracha” para “endireitar” êsses cafajestes?
Extraído do Correio de Marília de 25 de junho de 1958
Para variar, encheremos o espaço (com licença do João Jorge), com alguns pequenos “flashes” do momento:
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Adalgisa Colombo, “miss” Distrito Federal (altura, 1,70; peso, 55; cintura, 60; busto, 90; quadris, 90; coxa, 57; tornozelo, 21; cabelos e olhos castanhos), acaba de ser eleita “miss” Brasil de 1958.
Chorou duas vezes de emoção – afirmaram alguns sofisticados cronistas do “café society”.
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Os anti-comunistas de diversos partes do mundo, continuam a realizar manifestações contra a execução de Imre Naggy. Recentemente, 350 anti-“vermelhos”, em carater de amotinação, realizaram manifestações contra o “Kremlin” e depredaram o escritório da delegação russa junto às Nações Unidas.
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Em São Paulo verifica-se presentemente a maior onda de assaltos e roubos dos ultimos tempos. U’a média de 200 por semana.
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No Rio, Silvia Lourenço Fernandes, de 19 anos, casada, matou a tiros seus dois filhinhos (Antonio Carlos, de 2 anos e Celeste, de 3), disparando depois contra a própria cabeça. Ninguem sabe os motivos do gesto tresloucado. O pai e o marido da jovem alegam que não existem razões para isso e que Silvia éra completamente feliz.
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Grita a imprensa paulistana, contra os Postos Meteorológicos, que se encontram inativos, enquanto as geadas ameaçam as lavouras cafeeiras do sul do país.
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No Líbano, continuam as lutas entre as forças oficiais e os rebeldes. Milhares de libanezes já perderam as vidas nessa rebelião.
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Na Argentina, um avião “Gloster Meteor”, da Aeronautica portenha, incendiou-se, quando tentava aterrisar na base militar de Morón, a 35 quilometros de Buenos Aires. O piloto ficou ferido e o aparelho foi completamente destruido pelas chamas.
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Em São Paulo, u’a mendiga de nome, idade e residência desconhecidos, apelidada de “Marta Rocha”, foi assassinada a golpes de muletas. O criminoso é um colega da mesma “profissão”.
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Os “play boys” continuam fazendo das suas em São Paulo. Não seria o caso de modificar-se a legislação a respeito e permitir à polícia o uso da “borracha” para “endireitar” êsses cafajestes?
Extraído do Correio de Marília de 25 de junho de 1958
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