Sexta Feira Santa (3 de abril de 1958)
Hoje, Endoenças, data que precede o grande Dia da Paixão de Nosso Senhor Jesús Cristo, é um dia de respeito profundo e recolhimento interior dos mais elevados.
Amanhã, Sexta Feira Santa, marcará a data maior da cristandade, dia inteiramente devotado à lembrança Daquêle que morreu na cruz para nos salvar.
Haverá uma pausa de natural respeito em todos os pontos das atividades humanas. Um respeito obrigatório, consciente, leal. A santidade do majestoso dia de amanhã assim o exige. A importância da data, no Calendário de Cristo, obriga a essa reverência meticulosa e sincera, profundamente meditativa. Seu significado é por demais grandioso, rememorando a Paixão e Morte do Filho de Deus, que se fez homem para salvar a humanidade.
Vilipendiado, sacrificado, surrado, lancetado e pregado com cravos desumanamente na cruz, Jesus Cristo não teve para com seus algozes nenhuma palavra de desaprovação, de censura, de hostilização. Humildemente, limitou-se a dizer: “Pai, perdoai-lhes, porque êles não sabem o que fazem”.
Olvidou as dores sofridas e não guardou rancores e nem iras contra seus assassinos e carrascos.
“Eu sou Filho de Deus”.
A morte de Cristo foi uma decorrência determinativa da própria vontade de Deus, em Sua grande e alta sabedoria. Todos os cristãos, no dia de amanhã, são obrigados a compenetrar-se da elevada importância dessa grande e significativa data. Tudo convida a meditar e orar, rememorando o grande sacrifício do Filho de Deus, que se fez homem para nos salvar. Devemos todos meditar sobre os grandes exemplos de abnegação, resignação, bondade e amor ao próximo, dados exuberantemente por Nosso Senhor Jesus Cristo.
A importância do dia de amanhã é obrigatoriamente digna de ser rememorada com carinho, respeito, dignidade e compenetração. A oração e o respeito ao Dia, serão o mínimo e o indispensável que nos cumpre fazer. À todos, indistintamente. Aos verdadeiros cristãos, em especial.
Devemos todos meditar sôbre as Séte Palavras de Jesús na Cruz:
“Pai, perdoai-lhes, porque eles não sabem o que fazem”.
“Ainda hoje estará comigo no paraiso”.
“Mulher, eis aí o Teu Filho”.
“Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”
“Tenho sêde”.
“Consummatum est”.
“Pai, em Vossas mãos encomendo o meu espírito”.
Até a natureza, como sempre, compreenderá o significado excelso do dia de amanhã, convidando à reverência, dôr, respeito, oração, meditação.
Nós, cristãos por excelência, faremos tambem uma pausa em nossa faina diária, amanhã, Sexta-feira Santa. Deixaremos de focalizar nesta coluna, as misérias do mundo e as maldades dos homens.
Iremos formar tambem no grande ról dos compenetrados em holocausto ao significado da grande data, com respeito e amor profundo, participando em pensamento sobre a Vida, Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Extraído do Correio de Marília de 3 de abril de 1958
Amanhã, Sexta Feira Santa, marcará a data maior da cristandade, dia inteiramente devotado à lembrança Daquêle que morreu na cruz para nos salvar.
Haverá uma pausa de natural respeito em todos os pontos das atividades humanas. Um respeito obrigatório, consciente, leal. A santidade do majestoso dia de amanhã assim o exige. A importância da data, no Calendário de Cristo, obriga a essa reverência meticulosa e sincera, profundamente meditativa. Seu significado é por demais grandioso, rememorando a Paixão e Morte do Filho de Deus, que se fez homem para salvar a humanidade.
Vilipendiado, sacrificado, surrado, lancetado e pregado com cravos desumanamente na cruz, Jesus Cristo não teve para com seus algozes nenhuma palavra de desaprovação, de censura, de hostilização. Humildemente, limitou-se a dizer: “Pai, perdoai-lhes, porque êles não sabem o que fazem”.
Olvidou as dores sofridas e não guardou rancores e nem iras contra seus assassinos e carrascos.
“Eu sou Filho de Deus”.
A morte de Cristo foi uma decorrência determinativa da própria vontade de Deus, em Sua grande e alta sabedoria. Todos os cristãos, no dia de amanhã, são obrigados a compenetrar-se da elevada importância dessa grande e significativa data. Tudo convida a meditar e orar, rememorando o grande sacrifício do Filho de Deus, que se fez homem para nos salvar. Devemos todos meditar sobre os grandes exemplos de abnegação, resignação, bondade e amor ao próximo, dados exuberantemente por Nosso Senhor Jesus Cristo.
A importância do dia de amanhã é obrigatoriamente digna de ser rememorada com carinho, respeito, dignidade e compenetração. A oração e o respeito ao Dia, serão o mínimo e o indispensável que nos cumpre fazer. À todos, indistintamente. Aos verdadeiros cristãos, em especial.
Devemos todos meditar sôbre as Séte Palavras de Jesús na Cruz:
“Pai, perdoai-lhes, porque eles não sabem o que fazem”.
“Ainda hoje estará comigo no paraiso”.
“Mulher, eis aí o Teu Filho”.
“Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”
“Tenho sêde”.
“Consummatum est”.
“Pai, em Vossas mãos encomendo o meu espírito”.
Até a natureza, como sempre, compreenderá o significado excelso do dia de amanhã, convidando à reverência, dôr, respeito, oração, meditação.
Nós, cristãos por excelência, faremos tambem uma pausa em nossa faina diária, amanhã, Sexta-feira Santa. Deixaremos de focalizar nesta coluna, as misérias do mundo e as maldades dos homens.
Iremos formar tambem no grande ról dos compenetrados em holocausto ao significado da grande data, com respeito e amor profundo, participando em pensamento sobre a Vida, Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Extraído do Correio de Marília de 3 de abril de 1958
Comentários