O Dia dos Mortos (1º de novembro de 1957)
Como sempre, comemorar-se-á amanhã, 2 de novembro, o dia consagrado aos Mortos. Data de respeito e recolhimento profundo, quando todos, ricos e pobres, pretos e brancos, se irmanam em idêntico sentimento – o de reverenciar a memória daquêles que foram caros em vida e continuam sendo caros em saudade.
Até a Natureza costuma partilhar com a humanidade nêsse dia. Tudo aparenta uma espécie de tristeza, palpável e indelével, forçando mesmo os espíritos mais indiferentes, à meditação e prece.
Os mais puros sentimentos de uma lembrança saudosa, vivida no pretérito por um ente querido, nêsse dia, mais do que nunca, sobem à tona do âmago dos corações, mesmo os mais empedernidos, transbordando torrentemente.
Flores, ciprestes e velas queimando, juntamente com as feições contritas daquêles que sentem a dor da saudade, é o espetáculo comum nos Campos Santos, no dia de amanhã.
Preces são elevadas aos céus, rogando por aquêles que deixaram o mundo dos homens.
Multidões dirigem-se aos Cemitérios, para solver êsse dever de solidariedade cristã, rendendo um tributo de saudade à entes queridos.
Tudo parece triste no Dia de Finados!
Tudo faz comemorar a lembrança de alguma coisa agradável e querida que mais não existe!
Sob diversas formas e crenças religiosas, nenhum sêr humano deixa de render êsse preito de saudade aos Mortos.
Recordar a memória daquêles que nos precederam com o sinal da fé, é uma obrigação preceituada no Evangelho.
Rememorar a lembrança e reviver a imagem dos extintos, impõe-se no Dia de Finados.
As oficinas, os escritórios, o comércio, a indústria e mesmo a lavoura, paralisam suas atividades, em sinal de respeito, de compenetração, pelo transcurso dêsse dia, diferente, elevado, forçando tôda a gente à meditação profunda, em holocausto à uma saudade que é, sob todos os pontos de vista, claramente indisfarçável.
Nessa data, cumpre pois, a todos os cristãos, a elevação do pensamento a Deus, em preces fervorosas em intenção dos Mortos.
Extraído do Correio de Marília de 1º de novembro de 1957
Até a Natureza costuma partilhar com a humanidade nêsse dia. Tudo aparenta uma espécie de tristeza, palpável e indelével, forçando mesmo os espíritos mais indiferentes, à meditação e prece.
Os mais puros sentimentos de uma lembrança saudosa, vivida no pretérito por um ente querido, nêsse dia, mais do que nunca, sobem à tona do âmago dos corações, mesmo os mais empedernidos, transbordando torrentemente.
Flores, ciprestes e velas queimando, juntamente com as feições contritas daquêles que sentem a dor da saudade, é o espetáculo comum nos Campos Santos, no dia de amanhã.
Preces são elevadas aos céus, rogando por aquêles que deixaram o mundo dos homens.
Multidões dirigem-se aos Cemitérios, para solver êsse dever de solidariedade cristã, rendendo um tributo de saudade à entes queridos.
Tudo parece triste no Dia de Finados!
Tudo faz comemorar a lembrança de alguma coisa agradável e querida que mais não existe!
Sob diversas formas e crenças religiosas, nenhum sêr humano deixa de render êsse preito de saudade aos Mortos.
Recordar a memória daquêles que nos precederam com o sinal da fé, é uma obrigação preceituada no Evangelho.
Rememorar a lembrança e reviver a imagem dos extintos, impõe-se no Dia de Finados.
As oficinas, os escritórios, o comércio, a indústria e mesmo a lavoura, paralisam suas atividades, em sinal de respeito, de compenetração, pelo transcurso dêsse dia, diferente, elevado, forçando tôda a gente à meditação profunda, em holocausto à uma saudade que é, sob todos os pontos de vista, claramente indisfarçável.
Nessa data, cumpre pois, a todos os cristãos, a elevação do pensamento a Deus, em preces fervorosas em intenção dos Mortos.
Extraído do Correio de Marília de 1º de novembro de 1957
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