A Diretoria da Banca Municipal (24 de abril de 1957)
Noticiamos domingo, alguma coisa acerca dos interêsses do sr. Prefeito Municipal, em reorganizar-se a Associação Musical Mariliense, tendo-se, como passo preliminar, a constituição de uma diretoria responsável.
Assunto simpático, sem dúvida, que deve merecer a cooperação dos bons marilienses, para que nossa cidade possa dispor de uma corporação musical perfeitamente à altura de suas exigências.
Não vai aqui nenhum desmerecimento aos esforços do sr. Jorge Galati ou aos seus abnegados companheiros; pelo contrário, objetiva êste escrito, abordar o assunto de um ângulo do próprio interêsse da cidade. Efetivamente, a corporação musical de que atualmente dispomos, está aquém, muito aquém, daquilo que realmente necessitamos. Deficiência de artistas, deficiência de instrumentos, falta de outros materiais, etc..
A diretoria que atualmente cogita-se, logo que empossada e interessada em resolver o problema, existindo, conforme é pensamento do sr. Prefeito, o indispensável auxílio municipal, poderá transformar, radicalmente e em pouco, o aspecto e a própria estrutura da atual banda musical.
Notamos, por exemplo, na noite de domingo, na habitual retreta que se realiza na Praça Saturnino de Brito, que a corporação apresentou sensível melhoria de apresentação, apenas pelo fato de ter sido o atual número de participantes, aumentado de duas ou três novas figuras.
Existem, por outro lado, diversas pessoas que poderão emprestar a sua colaboração à constituição dessa diretoria, como, por exemplo, Atílio Gomes de Mello, Sebastião Mônaco, Euclides da Cunha Sornas e muitos outros.
O assunto é, pois, merecedor de atenções. Marília precisa melhorar a sua corporação musical, embora reconhecendo os bons serviços que a atual banda tem prestado à cidade.
Um pequeno aumento de figuras e instrumentos, uma sede condigna da corporação e mesmo um jogo de uniformes próprios, como acontece com tôdas as boas corporações musicais, são necessidades que todos reconhecem.
Acontece, nesse particular, o contrário do que com o futebol: Enquanto poucos são os dispostos a assumir a responsabilidade de dirigir os destinos do clube, conforme tivemos o ensejo de ver, acreditamos que muitos bons marilienses dispor-se-ão a colaborar com a diretoria ora em cogitações, para reorganizar e dirigir os destinos da Associação Musical Mariliense.
Oportunamente voltaremos ao assunto.
Extraído do Correio de Marília de 24 de abril de 1957
Assunto simpático, sem dúvida, que deve merecer a cooperação dos bons marilienses, para que nossa cidade possa dispor de uma corporação musical perfeitamente à altura de suas exigências.
Não vai aqui nenhum desmerecimento aos esforços do sr. Jorge Galati ou aos seus abnegados companheiros; pelo contrário, objetiva êste escrito, abordar o assunto de um ângulo do próprio interêsse da cidade. Efetivamente, a corporação musical de que atualmente dispomos, está aquém, muito aquém, daquilo que realmente necessitamos. Deficiência de artistas, deficiência de instrumentos, falta de outros materiais, etc..
A diretoria que atualmente cogita-se, logo que empossada e interessada em resolver o problema, existindo, conforme é pensamento do sr. Prefeito, o indispensável auxílio municipal, poderá transformar, radicalmente e em pouco, o aspecto e a própria estrutura da atual banda musical.
Notamos, por exemplo, na noite de domingo, na habitual retreta que se realiza na Praça Saturnino de Brito, que a corporação apresentou sensível melhoria de apresentação, apenas pelo fato de ter sido o atual número de participantes, aumentado de duas ou três novas figuras.
Existem, por outro lado, diversas pessoas que poderão emprestar a sua colaboração à constituição dessa diretoria, como, por exemplo, Atílio Gomes de Mello, Sebastião Mônaco, Euclides da Cunha Sornas e muitos outros.
O assunto é, pois, merecedor de atenções. Marília precisa melhorar a sua corporação musical, embora reconhecendo os bons serviços que a atual banda tem prestado à cidade.
Um pequeno aumento de figuras e instrumentos, uma sede condigna da corporação e mesmo um jogo de uniformes próprios, como acontece com tôdas as boas corporações musicais, são necessidades que todos reconhecem.
Acontece, nesse particular, o contrário do que com o futebol: Enquanto poucos são os dispostos a assumir a responsabilidade de dirigir os destinos do clube, conforme tivemos o ensejo de ver, acreditamos que muitos bons marilienses dispor-se-ão a colaborar com a diretoria ora em cogitações, para reorganizar e dirigir os destinos da Associação Musical Mariliense.
Oportunamente voltaremos ao assunto.
Extraído do Correio de Marília de 24 de abril de 1957
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