Cães vadios (15 de março de 1957)
Marília está virando mesmo uma terra de cães vadios. É tão grande o número de “vira latas” sem dono que perambulam dia e noite pelas ruas da cidade, que os forasteiros devem levar daquí uma impressão das mais péssimas quando as providências de quem de direito a respeito.
Esses animais, de rápida proliferação, infestam assustadoramente nossa cidade, no centro e nos bairros; verdadeiras matilhas de caninos provocam admiração de todos, pois não sabemos bem de onde surgiram, ultimamente, tantos cachorros sem dono na cidade.
A famosa “carrocinha” de ha muito não dá o ar de sua graça. O mariliense é obrigado a correr o risco de ser mordido por um cachorro, ao tropeçar neste ou pisar-lhe descuidadamente a cauda. O trânsito, domingo último, pela altura das 10 horas, chegou a ficar interrompido! Quem isto não notou, que pergunte ao guarda civil que estava de serviço no “luminoso” da Avenida e ao próprio sargento Lisboa, da Guarda Civil.
Ao par disso tudo, o mariliense é obrigado a presenciar, seguidamente, cenas deprimentes em plena via pública. A barulheira é infernal. A noite, principalmente nos bairros, já quase ninguem consegue dormir sossegado, tamanho é o barulho dos latidos dos “vira latas”.
Alguma coisa, dentro do sentido de humanidade para com esses animais, deve ser feito. A cidade precisa de uma autentica “profilaxia canina”. Indiscutivelmente.
O “pé de bóde”, adaptado especialmente para a caca aos cães vadios, prestou serviços a população, nesse setor. Depois “desapareceu” o carro aludido e em seu lugar apareceu a “carrocinha”. Está, no entanto, faz muito tempo está com suas atividades paralisadas. Enquanto isso, o número de “vira latas” continua crescendo, de modo assustador.
Não estamos exagerando nestas linhas. Todos os marilienses sabem muito bem disso e todos estão de acordo, pelo que percebemos e pelo que manda a razão, em que os poderes municipais devem fazer alguma coisa a respeito.
Do jeito que estão as coisas, dentro em pouco, teremos que nos referir aos cachorros vadios da cidade, com muita solenidade!
Não haverá alguma solução ou providência para o caso?
Extraído do Correio de Marília de 15 de março de 1957
Esses animais, de rápida proliferação, infestam assustadoramente nossa cidade, no centro e nos bairros; verdadeiras matilhas de caninos provocam admiração de todos, pois não sabemos bem de onde surgiram, ultimamente, tantos cachorros sem dono na cidade.
A famosa “carrocinha” de ha muito não dá o ar de sua graça. O mariliense é obrigado a correr o risco de ser mordido por um cachorro, ao tropeçar neste ou pisar-lhe descuidadamente a cauda. O trânsito, domingo último, pela altura das 10 horas, chegou a ficar interrompido! Quem isto não notou, que pergunte ao guarda civil que estava de serviço no “luminoso” da Avenida e ao próprio sargento Lisboa, da Guarda Civil.
Ao par disso tudo, o mariliense é obrigado a presenciar, seguidamente, cenas deprimentes em plena via pública. A barulheira é infernal. A noite, principalmente nos bairros, já quase ninguem consegue dormir sossegado, tamanho é o barulho dos latidos dos “vira latas”.
Alguma coisa, dentro do sentido de humanidade para com esses animais, deve ser feito. A cidade precisa de uma autentica “profilaxia canina”. Indiscutivelmente.
O “pé de bóde”, adaptado especialmente para a caca aos cães vadios, prestou serviços a população, nesse setor. Depois “desapareceu” o carro aludido e em seu lugar apareceu a “carrocinha”. Está, no entanto, faz muito tempo está com suas atividades paralisadas. Enquanto isso, o número de “vira latas” continua crescendo, de modo assustador.
Não estamos exagerando nestas linhas. Todos os marilienses sabem muito bem disso e todos estão de acordo, pelo que percebemos e pelo que manda a razão, em que os poderes municipais devem fazer alguma coisa a respeito.
Do jeito que estão as coisas, dentro em pouco, teremos que nos referir aos cachorros vadios da cidade, com muita solenidade!
Não haverá alguma solução ou providência para o caso?
Extraído do Correio de Marília de 15 de março de 1957
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