O “Mariliense do ano(”) (3 de fevereiro de 1957)

Marília, cidade moderna, dinâmica, progressista, acompanha “pari passu” todos os empreendimentos dos grandes centros, quando não tem suas iniciativas próprias. Uma bela coisa, não o imitar, porém prosseguir em iniciativas elogiáveis e modernas.

Têm repercutido, fóra de nossas fronteiras, os gestos dos marilienses, dando móstras constantes de suas preocupações em tudo e por tudo que venha traduzir-se em destaque ou relevo, merecendo a divulgação, sendo digno de menção pública.

Várias cidades interioranas, bem como a paulicéia, elegeram o cidadão que mais se destacou durante o ano pretérito. Um concurso público, bem organizado, bem orientado, visando determinar a pessoa que mais se tenha destacado na vida da cidade, em variados prismas.

Assim, Marília tambemm irá determinar a pessoa que tenha acumulado maior número de credenciais como cidadão operoso, dinâmico, afeito ao progresso da cidade e de seu povo, contribuindo, diretamente, em qualquer sentido, para o dinamismo da “cidade menina”. A Rádio Dirceu, em colaboração com o CORREIO DE MARÍLIA, irá promover, no próximo dia 11, às 21 horas, no palco-auditório daquela emissora, a escolha do “mariliense de 1956”, conforme tivemos o ensejo de divulgar em nossa edição de anteontem.

Não porque estejamos nós advogando a questão: a verdade, no entanto, é que o assunto é digno de merecer encômios e apoio público, uma vez que iremos apontar o cidadão mariliense que tenha, de modo objetivo, se destacado como um verdadeiro pioneiro do trabalho e do progresso de nossa cidade. O único objetivo da questão, é render uma homenagem à pessoa, que, de acordo com o parecer da comissão votante, será merecedora dêsse conceito.

Escolhemos, dentre os marilienses, 26 cidadãos diretamente ligados à vida da cidade, em variados setores, para que éstas pessoas determinem o “mariliense de 1956”.

Aquí está, leitores, a relação dos votantes escolhidos pela Rádio Dirceu e pelo “Correio”, para a dificil desincumbência dêsse mister:

Dr. Miguel Argollo Ferrão, Prefeito Municipal; Dr. Aniz Badra, Presidente da Câmara Municipal e da Associação Paulista de Municípios; Dr. José Guimarães Toni; Dr. Helio Negreiros Penteado, Delegado Regional de Polícia; Sr. Manoel Pereira, Vice-Cônsul de Portugal; Leonel Pinto Pereira, da Associação Rural de Marília; Dr. José Gonçalves Santana, MM. Juiz de Direito da Comarca; Dr. José Coriolano de Carvalho, vereador; Dr. Fernando Mauro, vereador; Prof. Glycério Povoas; Dr. Arquimedes De Grande; Raul Roque Araujo, jornalista e comerciante; Irigino Camargo, jornalista; Sebastião Mônaco, vereador; Rangel Pietraróia, industriário; Dr. Idreno Sylvio Cavallari, Presidente do Yara Clube; Miguel Granito Neto, comerciante; Lineu Teixeira, comerciante; Amadeu Conforti, inspetor dos “Diários Associados”; Venâncio de Souza, farmacêutico; Dra. Lucí de Carvalho, advogada; Hermógenes Santos, comerciante; José Cunha de Oliveira, funcionário municipal; Antonio Augusto Neto, comerciante; Dr. Adhemar de Toledo, médico; e Antonio Pereira da Silva, o popular “Amigo Silva”, comerciante.

Por aí, poderão nossos leitores, averiguar a personalidade e a integridade acima de qualquer suspeita, dos membros escolhidos para eleger o “mariliense de 1956”.

Extraído do Correio de Marília de 03 de fevereiro de 1957

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