O prédio para a Faculdade (11 de janeiro de 1957)
Nos tivemos a possibilidade de inteirar-nos acerca de como andam as providências do sr. Prefeito Municipal, com respeito ao prédio que se destinará a servir para a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, recentemente criada em nossa cidade.
Conforme noticiamos, existiam estudos e mesmo entendimentos, no sentido de ser aproveitado o prédio existente na Avenida Vicente Ferreira, próximo à Santa Casa de Misericórdia, onde até há pouco funcionava a Fiação Mariliense Ltda. Também informamos em tempo, que por ocasião de uma sessão ordinária da edilidade, o vereador Reinaldo Alves de Sousa, apresentara à Mesa da Câmara Municipal, um documento em cujo teôr a diretoria do Educandário “Dr. Bezerra de Menezes” se propunha a ceder o prédio em construção, para o funcionamento do novo curso oficial superior de nossa cidade.
Quer dizer, já existem dois locais prováveis para a instalação. Tudo depende agora, dos últimos entendimentos, das derradeiras providências a respeito.
Extraoficialmente, estamos inteirados de que no próximo dia 25, o sr. Governador viera à Marília, quando fará a entrega ao público mariliense, do novo prédio do Grupo Escolar “Gabriel Monteiro da Silva”.
Aí estará a oportunidade, para que mostremos ao Chefe do Executivo bandeirante, o prédio que destinaremos ao funcionamento da Faculdade, fruto de tantos e tantos anos de lutas dos marilienses. Vamos procurar fazer o Sr. Janio Quadros conhecer o local e interessar-se para que a escola referida póssa funcionar ainda em 1957, mesmo que nem todas as classes e mesmo com algumas deficiências materiais. Vamos, então, fazer mais um pouco de força, a fim de que não passemos mais um ano sem esse importantíssimo curso de ensino superior.
O mais difícil já está feito – foi transposta a burocracia, as lutas de alguns deputados “caçadores de votos” e inimigos de Marília. Contamos com a colaboração de outros parlamentares sinceros, que souberam bem interpretar os clamores e as necessidades da vida estudantil mariliense, dando-nos o apoio e aprovando a lei referida. Somos gratos ao atual Governo, que cumpriu uma promessa empenhada ao público mariliense, pelo Vice-Governador Porphyrio da Paz, quando em exercício do alto cargo.
Vamos, agora, rapidamente, “tocar o bonde”. Façamos o que falta com urgência e completemos a contenda patriótica que vimos empreendendo ha muito tempo.
Se vier de fato o Sr. Governador do Estado, façamos com que o mesmo perceba a nossa boa vontade em completar o que falta para o funcionamento da Faculdade de Filosofia. Se demorarmos, embora as providencias desse jaez sejam de fato morosas, o curso citado não funcionará este ano.
Extraído do Correio de Marília de 11 de janeiro de 1957
Conforme noticiamos, existiam estudos e mesmo entendimentos, no sentido de ser aproveitado o prédio existente na Avenida Vicente Ferreira, próximo à Santa Casa de Misericórdia, onde até há pouco funcionava a Fiação Mariliense Ltda. Também informamos em tempo, que por ocasião de uma sessão ordinária da edilidade, o vereador Reinaldo Alves de Sousa, apresentara à Mesa da Câmara Municipal, um documento em cujo teôr a diretoria do Educandário “Dr. Bezerra de Menezes” se propunha a ceder o prédio em construção, para o funcionamento do novo curso oficial superior de nossa cidade.
Quer dizer, já existem dois locais prováveis para a instalação. Tudo depende agora, dos últimos entendimentos, das derradeiras providências a respeito.
Extraoficialmente, estamos inteirados de que no próximo dia 25, o sr. Governador viera à Marília, quando fará a entrega ao público mariliense, do novo prédio do Grupo Escolar “Gabriel Monteiro da Silva”.
Aí estará a oportunidade, para que mostremos ao Chefe do Executivo bandeirante, o prédio que destinaremos ao funcionamento da Faculdade, fruto de tantos e tantos anos de lutas dos marilienses. Vamos procurar fazer o Sr. Janio Quadros conhecer o local e interessar-se para que a escola referida póssa funcionar ainda em 1957, mesmo que nem todas as classes e mesmo com algumas deficiências materiais. Vamos, então, fazer mais um pouco de força, a fim de que não passemos mais um ano sem esse importantíssimo curso de ensino superior.
O mais difícil já está feito – foi transposta a burocracia, as lutas de alguns deputados “caçadores de votos” e inimigos de Marília. Contamos com a colaboração de outros parlamentares sinceros, que souberam bem interpretar os clamores e as necessidades da vida estudantil mariliense, dando-nos o apoio e aprovando a lei referida. Somos gratos ao atual Governo, que cumpriu uma promessa empenhada ao público mariliense, pelo Vice-Governador Porphyrio da Paz, quando em exercício do alto cargo.
Vamos, agora, rapidamente, “tocar o bonde”. Façamos o que falta com urgência e completemos a contenda patriótica que vimos empreendendo ha muito tempo.
Se vier de fato o Sr. Governador do Estado, façamos com que o mesmo perceba a nossa boa vontade em completar o que falta para o funcionamento da Faculdade de Filosofia. Se demorarmos, embora as providencias desse jaez sejam de fato morosas, o curso citado não funcionará este ano.
Extraído do Correio de Marília de 11 de janeiro de 1957
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