O caso “Drogasil” (14 de agosto de 1956)
Não estamos fazendo campanha desmoralizadora contra a firma. Em nosso primeiro artigo, escrevemos que não é nossa intenção cercear direitos de quenquer-que seja. Tampouco entramos no aspecto legal da questão. Comentamos, como jornalistas marilienses, o fato em si, porque diz respeito direto aos interesses do povo desta terra. E nós, jamais silenciaremos, quando urja defender interesses dos marilienses. Especialmente como é o caso em tela, que, lógicamente, precipitará o encerramento das atividades da Farmacia Noturna, em prejuízos do próprio povo.
Em nosso artigo anterior, focalizamos a questão pelo lado humanitário, uma vez que entendemos como desumano o procedimento que venha a acarretar prejuízos morais e físicos ao povo, abolindo da cidade, os serviços utilíssimos e indiscutíveis que nos presta a Farmácia Noturna, funcionando, ininterruptamente das 18 até às 8 horas.
Acontece que um cidadão nos procurou. Seu nome, para ser público não irá interessar e tampouco convêm sua divulgação. Acontece que o cidadão é representante farmaceutico com longos anos de serviços no ramo. E como tal, conhece bem a questão ora focalizada. Veio até nós, para dizer-nos que se de fato a Farmácia Noturna se propõe a fechar suas portas, pelo fato da Drogasil abrir até 22 horas, podem os marilienses esperar que isto aconteça. E contou-nos alguns fatos em que a Drogasil, objetivando, como é o caso, interesses puramente comerciais, não ligará importância aos transtornos que possa sua atividade acarretar ao povo. E citou-nos exemplos, mesmo em São Paulo. Foi mais além esse nosso amigo, ao afirmar-nos que a Drogasil é caprichosa e quando se propõe a fazer uma coisa o faz, mesmo com prejuízos. Pouco se importam seus dirigentes a esse respeito.
Não desconhecemos direitos. Apenas apelamos, ara o espírito humanitário dos dirigentes da firma, para que abandonem as prerrogativas que a lei lhe faculta, uma vez que se trata de beneficiar mais de cem mil marilienses. Só isso.
Se a Drogasil insistir e levar a cabo a sua idéia, fazendo como consequência, que a Farmácia Noturna feche suas portas e acarrete prejuízos inumeráveis para a família marilense, estará procedendo, conforme afirmamos anteriormente, a um gesto dos mais antipáticos para com o povo de Marília.
Não se esqueçam seus dirigentes.
Extraído do Correio de Marília de 14 de agosto de 1956
Em nosso artigo anterior, focalizamos a questão pelo lado humanitário, uma vez que entendemos como desumano o procedimento que venha a acarretar prejuízos morais e físicos ao povo, abolindo da cidade, os serviços utilíssimos e indiscutíveis que nos presta a Farmácia Noturna, funcionando, ininterruptamente das 18 até às 8 horas.
Acontece que um cidadão nos procurou. Seu nome, para ser público não irá interessar e tampouco convêm sua divulgação. Acontece que o cidadão é representante farmaceutico com longos anos de serviços no ramo. E como tal, conhece bem a questão ora focalizada. Veio até nós, para dizer-nos que se de fato a Farmácia Noturna se propõe a fechar suas portas, pelo fato da Drogasil abrir até 22 horas, podem os marilienses esperar que isto aconteça. E contou-nos alguns fatos em que a Drogasil, objetivando, como é o caso, interesses puramente comerciais, não ligará importância aos transtornos que possa sua atividade acarretar ao povo. E citou-nos exemplos, mesmo em São Paulo. Foi mais além esse nosso amigo, ao afirmar-nos que a Drogasil é caprichosa e quando se propõe a fazer uma coisa o faz, mesmo com prejuízos. Pouco se importam seus dirigentes a esse respeito.
Não desconhecemos direitos. Apenas apelamos, ara o espírito humanitário dos dirigentes da firma, para que abandonem as prerrogativas que a lei lhe faculta, uma vez que se trata de beneficiar mais de cem mil marilienses. Só isso.
Se a Drogasil insistir e levar a cabo a sua idéia, fazendo como consequência, que a Farmácia Noturna feche suas portas e acarrete prejuízos inumeráveis para a família marilense, estará procedendo, conforme afirmamos anteriormente, a um gesto dos mais antipáticos para com o povo de Marília.
Não se esqueçam seus dirigentes.
Extraído do Correio de Marília de 14 de agosto de 1956
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