Marília industrial (18 de setembro de 1946)
Vi há pouco, num matutino paulista, uma demonstração estatística das indústrias no Estado de São Paulo.
Foi pena, entretanto, que a referida exposição se prendesse ao exercício findo em 1944, sendo que nós já avançamos cerca de dois anos dessa alusão. Eu disse “foi pena”, porque gostaria que o citado relato dissesse respeito ao exercício cadente e mitigasse a natural curiosidade, que em mim nasceu no mesmo sentido.
Relativamente, é fantástico. Marília é uma “cidade menina”, que se apóia agora, na tentativa difícil dos primeiros passos. Principia a florescer, desabrochando agora, acordando para o próprio e vertiginoso progresso.
Disso, todos nós nos ufanamos, com um orgulho justíssimo e profundo, e estamos helmeticamente certos, de que, ser mariliense, autêntico ou não, é um motivo impendivel de satisfação e orgulho.
E é mesmo, incontestavelmente. Qualquer pessoa que arfa com estes ares, pugnará por estas paragens acolhedoras e exuberantes.
Marilia deixou atraz, quase a totalidade de suas irmãs mais velhas. Em quase todos os ângulos de suas atividades. Está escrito no próprio livro da evolução de nosso hinterlandio, que nada deterá a marcha de Marília, para o apogeu metropolitano do progresso de nossos dias.
Pela demonstração em apreço, Marília, como cidade industrial paulista, coloca-se sobressaentemente, em quinto lugar, com quatrocentos e dezenove estabelecimentos industriais!
Precedem-na a Capital Bandeirante, com 11.491 estabelecimentos de industria; depois Santos com seiscentos e trinta, Santo André com quinhentos e oitenta e quatro e Campinas com quatrocentos e vinte e quatro!
A própria Sorocaba, alcunhada de “cidade industrial”, apezar de aconchegar mais de dezessete mil operários, está em nono lugar no Estado.
O número dos operários industriais marilienses, de acordo com a estatística em tópico, é de cerca de seis mil.
Para uma cidade de apenas vinte anos de vida, isso é progresso, na real acepção da palavra!
Extraído da primeira página do Correio de Marília de 18 de setembro de 1946, quando José Arnaldo ainda assinava José Padilla Bravos, seu nome de batismo, e era redator-secretário do jornal.
Foi pena, entretanto, que a referida exposição se prendesse ao exercício findo em 1944, sendo que nós já avançamos cerca de dois anos dessa alusão. Eu disse “foi pena”, porque gostaria que o citado relato dissesse respeito ao exercício cadente e mitigasse a natural curiosidade, que em mim nasceu no mesmo sentido.
Relativamente, é fantástico. Marília é uma “cidade menina”, que se apóia agora, na tentativa difícil dos primeiros passos. Principia a florescer, desabrochando agora, acordando para o próprio e vertiginoso progresso.
Disso, todos nós nos ufanamos, com um orgulho justíssimo e profundo, e estamos helmeticamente certos, de que, ser mariliense, autêntico ou não, é um motivo impendivel de satisfação e orgulho.
E é mesmo, incontestavelmente. Qualquer pessoa que arfa com estes ares, pugnará por estas paragens acolhedoras e exuberantes.
Marilia deixou atraz, quase a totalidade de suas irmãs mais velhas. Em quase todos os ângulos de suas atividades. Está escrito no próprio livro da evolução de nosso hinterlandio, que nada deterá a marcha de Marília, para o apogeu metropolitano do progresso de nossos dias.
Pela demonstração em apreço, Marília, como cidade industrial paulista, coloca-se sobressaentemente, em quinto lugar, com quatrocentos e dezenove estabelecimentos industriais!
Precedem-na a Capital Bandeirante, com 11.491 estabelecimentos de industria; depois Santos com seiscentos e trinta, Santo André com quinhentos e oitenta e quatro e Campinas com quatrocentos e vinte e quatro!
A própria Sorocaba, alcunhada de “cidade industrial”, apezar de aconchegar mais de dezessete mil operários, está em nono lugar no Estado.
O número dos operários industriais marilienses, de acordo com a estatística em tópico, é de cerca de seis mil.
Para uma cidade de apenas vinte anos de vida, isso é progresso, na real acepção da palavra!
Extraído da primeira página do Correio de Marília de 18 de setembro de 1946, quando José Arnaldo ainda assinava José Padilla Bravos, seu nome de batismo, e era redator-secretário do jornal.
Comentários
Abraços
Mario Marcio Leal Bravos