O prédio próprio da A.C.M. (14 de janeiro de 1956 )

Em nosso artigo de ôntem, fazíamos algumas considerações acerca da brilhante conquista da Associação Comercial de Marília, construindo um prédio próprio em ponto central, para a instalação de suas dependências.

Na ocasião comentavamos o que representa a referida entidade de classe, suas lutas, seus trabalhos, as finalidades que norteiam suas diretrizes. E fazíamos tais alusões, com o mesmo espírito que sempre nos moveu a pôr em evidência, os acontecimentos que, de uma ou outra forma, representam trabalho, atividades, progresso de Marília.

Realmente, a concretização dêsse melhoramento (como se não bastasse a linha de conduta da aludida Associação, altamente elogiável), já seria o suficiente para merecer um de nossos comentários. A Associação Comercial de Marília é uma entidade, repetimos, que bem representa a classe comercial da “cidade menina”, advogando as causas e coisas do comércio local. É estranhável, no entanto, que Marília, possuindo 1.800 comerciantes legalizados, apenas 300 sejam filiados à Associação Comercial. Talvez seja esse um dos motivos que só agora a A.C.M. pôde levar a cabo a sua velha aspiração: possuir um prédio próprio para a sua séde social.

No entanto, melhor instalada, conforme ficará no novo local, terá a mesma entidade maiores e melhores possibilidades em atender de um modo mais preciso e urgente, aos interesses da grande classe. Porisso, é conveniente, a todos os comerciantes da cidade, que se filiem à Associação Comercial de Marília, para seus próprios interesses e benefícios. Sim, pois a A.C.M. é a lídima advogada dos comerciantes. Com seus departamentos especializados, com sua bibliotéca de leis, com um serviço completo de assistência e informações fiscais, dispondo, ainda, de órgão capaz de socorrer a todos os comerciantes, no que diz respeito a assuntos ligados à Junta Comercial do Estado de São Paulo e a outros organismos fiscalizadores, dispondo de peritos e advogados próprios, não devem os comerciantes prescindir de serem filiados a aludida entidade de classe.

Dia 29, dar-se-á a inauguração da nova Séde da A.C.M. e os comerciantes não filiados ao aludido órgão, prestariam melhor das colaborações ao solene áto, preenchendo suas propostas de sócios.

Extraído do Correio de Marília de 14 de janeiro de 1956

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