Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2013

Uma sentença “sui generis” (28 de setembro de 1974)

O jornal “Tribuna da Justiça”, editado em São Paulo, publicou, dia destes, um fato curioso, referente a uma sentença judicial. Uma sentença verdadeiramente “sui generis”, proferida num processo em que figurava como ré uma senhora acusada de furto num supermercado. --:-- O fato, segundo a notícia divulgada pelo referido jornal, aconteceu na cidade de Trani, na Itália. --:-- O Dr. Antonio Belsito, juiz de direito de primeira instância da Comarca de Trani, entendeu que “não comete crime, mas apenas um ato cível ilícito, quem apanha e não paga mercadoria expostas nos supermercados”. --:-- O juiz acabou por absolver uma mulher, que em dezembro do último ano (1973) , furtou de um supermercado de Trani, um tubo de pasta dentrifícia e dois sabonetes. --:-- No entender do magistrado não se pode processar criminalmente a pessoa que se apoderar de objetos ou produtos expostos ao público, nos balcões ou prateleiras de supermercados, uma vez que, em tais circu

Luz nas trevas da ignorância (27 de setembro de 1974)

Quando se instituiu o Movimento Brasileiro de Alfabetização – MOBRAL, nem toda a gente conseguiu, de imediato, exteriorizar uma confiança ilimitada, sobre os efeitos seguros e palpáveis futuros, que o mesmo viria a alcançar. De certa forma, dois motivos poderiam justificar essa espécie de frieza popular, ou mesmo de dúvidas sobre os êxitos do MOBRAL, incógnitos na oportunidade e reais e sacramentados nos dias de hoje. Por um lado, lembravam alguns de movimento análogo, surgido em pretérit, sob a denominação de Campanha de Educação de Adultos. Apesar da importância e mesmo da nobreza de suas finalidades, a CEA não conseguiu produzir todos os efeitos que seria de esperar. Por outro lado, na ocasião do surgimento do MOBRAL, o país principiava a engatinhar, sob a égide do regime revolucionário – situação hoje definida, mercê de Deus e graças ao espírito de patriotismo de nossa gente e de nossas Forças Armadas. --:-- Hoje o MOBRAL inspira confiança e orgulha muita gen

Ferramenta enferrujada (26 de setembro de 1974)

Todo bom artesão deve possuir, além da competência e atenção profissional, como indispensável apetrecho, boas ferramentas. Uma ferramenta enferrujada dificulta a perfeição e o bom rendimento do trabalho, fazendo a presença de imperfeições, com resultados negativos. --:-- Assim é a política. Ferramentas não de trabalho, mas de ideias doutrinárias, de arte – não de artimanhas. Política é uma verdadeira ciência, em termos de análise real e objetiva. Só pode ter lugar em terrenos democráticos, pois onde impera ditadura e regime de força, a política não se configura como ciência e sim como aglomerado imperativo que todos temem antes que respeitam. Significa a política, a releção entre o povo e Estado, arte de comandar, de dirigir as organizações que representam parcelas governamentais. É um élo de comunicação social e exige a coesão de forças e pensamentos, sob o rótulo de partidarismo. --:-- Em Marília, a política é ferramenta enferrujada. Haja vista a desuni

Dois lembretes (25 de setembro de 1974)

Agência Estatística, vez por outra, fazendo-nos presente de avulsos, contendo monografias de cidades diversas, espalhados por todos os quadrantes do Brasil. Referidas publicações, editadas em litogravuras e em papel “couchê”, em cores, ilustradas com vistas panoramicas e fotográficas, enfeixam um compêndio de dados informativos e estatísticos úteis. Dão às pessoas que não conhecem as cidades monografadas via IBGE, a imagem de suas próprias pujanças, de seus poderios econômicos, sua vida social, sua força de produtividade e outras demais informações gerais e oficiais. Agora, por exemplo, estamos recebendo as monografias das cidades de Uberaba (Minas Gerais) e São José (Santa Catarina). --:-- De há muitos anos que a referida sistemática vem funcionando, a julgar pelos números desses tipos de monografias que já recebeu este jornal. Todavia, não nos consta de que a cidade de Marília tenha sido focalizada nessa espécie de divulgações, ou mesmo que esteja na “fila” par

Uma xifopagia que não é (24 de setembro de 1974)

Quando se fazem alusões sobre a vida e o dinamismo da vizinha cidade de Bauru, em relação à dimidiações pró Marília, não quer isto significar a existência de quaisquer sentimentos menos louváveis para contra aquele progressista centro. Em contrapartida, todas e quaisquer referências desse mesmo jaez, relatando fatos e motivos sólidos e comprovados, traduz-se indisfarçavelmente em promoção justa do progresso bauruense. --:-- Ocorre – especialmente nestes últimos tempos – que por falta, ou ausência de liderança política de Marília – ou por outro qualquer motivo que semelhante valha – vários aspectos do progresso e de reivindicações marilienses, senão pretéritos, tem ficado em “fila” ou dependência da exuberância de Bauru. Nos casos em tela, nenhuma culpa cabe ao bauruense, mas a verdade é que uma falsa xipofagia, parece unir as duas cidades. --:-- Recentemente, na Câmara Municipal, o vereador Luiz Homero Zaninoto, deu na Câmara uma clarinada de alerta: Marília

Hoje, Dia da Árvore (21 de setembro de 1974)

Comemora-se neste 21 de setembro o Dia da Árvore. Conscientizando-nos da importância da efeméride, resta-nos o contundente pezar de aceitarmos a auto-condição de sermos uma nação que mais destruímos do que plantamos árvores. --:-- Neste último meio século, o machado destruidor vitoriou-se de norte a sul na fabricação de desertos, destruindo, especialmente no sul do Brasil, oitenta por cento – ou mais – do grande oceano verde. --:-- Somente de uns anos para cá o reflorestamento parcial passou a ter presença, mas sem atingir até aqui sua plena maturidade. Mesmo apesar da sombra da Lei, destinada ao fim com a disciplinação de incentivos fiscais. Não conseguiu a sombra da lei fazer ainda a sombra das árvores. --:-- O advento da Rodovia Transamazônica, levando o progresso do sul ao norte do país, torna-se também um caminho aberto para a gana destruidora de nosso potencial de martas virgens, fazendo prever um porvir funesto, que será lamentado pelas geraçõe

“Alea jacta est” (20 de setembro de 1974)

Menos de dois meses separam-nos do pleito eleitoral de 15 de novembro vindouro (1974) . Nessa data serão levadas a efeito as eleições para deputados estadual e federal e para senadores da República. --:-- Não se pode negar a existência de certa camada de frieza por parte de grande massa do eleitorado geral. Parece inexistir aquele entusiasmo que cercou a antecedência dos pleitos passados. --:-- Tomemos para exemplo, nessa apreciação superficial, o espírito de ânimo, genericamente falando, na área mariliense. No que diz respeito à ala situacionista, em termos locais, o entusiasmo e a vibração andam com uma temperatura polar. Parece a consequência de uma causa: a falta de melhor hegemonia das próprias forças arenistas, que, desde o afastamento de Rangel e a morte de Cabrini, começaram a apresentar muitas fendas no próprio alicerce. --:-- Se não existe uma prova consubstancial dessa desarmonia doutrinária intestina, pelo menos transpira a saciedade, a de

Uma classe humilde e ignorada (19 de setembro de 1974)

Certa feita – faz isto alguns anos já – encontrava-me num estabelecimento comercial, na Rua Cel. Galdino, quando ocorreu o fato que a seguir narrarei. --:-- Prestava eu, esporadicamente, à guisa de “bico”, serviços de contabilidade ao falecido contador-advogado Dr. Luiz Scaglio, no Escritório Lux. Vizinho ao escritório existia um bar, onde se reuniam amigos e comerciantes, para os aperitivos ou o clássico “cafezinho”. Todos conhecidos: os Grassi, os Gradim, os estudantes Solênio Giandom e Dr. Reynaldo Alves de Souza, que eram funcionários de uma filial da Tilibra, além de outros. --:-- Uma ocasião, quando o bar se apresentava repleto de freguesia, ali adentrou uma mocinha, que deveria ter uns 16 anos. Discretamente pintada – naquele tempo era comum o uso de baton – e bem vestida. Uma moça bonita e aparentemente muito meiga. Conversou com o proprietário do bar demoradamente e saiu levando algum dinheiro e chocolates. --:-- Um dos fregueses, assim que a

Coquetel de Notícias (18 de setembro de 1974)

Gente já principiando a habituar-se com as modificações do trânsito urbano local. Essa transformação poderá ainda sofrer outras, de acordo com observações que venham a ser feitas e constatação de necessidade para a melhoria total. O que é certo é que a inovação de há muito vinha urgindo. Cidades como Ourinhos, Tupã, Sorocaba, Campinas, Rio Preto, Ribeirão Preto e outras, tem um trânsito regulado, sinalizado, racionalizado e funcional. Marília, como uma das cidades que apresenta um índice verdadeiramente gigantesco de veículos motorizados – autêntico recorde em medida comparativa à sua densidade demográfica – não poderia, de forma alguma, continuar com aquele trânsito desordenado e confuso que apresentava até há pouco. --:-- Marília Atlético Clube, lavrando um tento louvável, ao vencer a lusa santista, nos domínios desta. Há quem tente deslustrar essa vitória, sob a alegação de que o clube praiano está muito mal das pernas, pior mesmo do que o elenco mariliense.

Dia Mundial da Lei (17 de setembro de 1974)

Ontem (16/09/2013) , a data marcou a efeméride do 41º. aniversário da instalação da Comarca de Marília, fato ocorrido no dia 16 de setembrode 1.933. O competente registro foi feito neste jornal através de uma de suas colunas sociais. --:-- Este reportamento tem motivação de uma coincidência muito feliz, mesmo que deixada de ter apresentado a divulgação que lhe seria devida: ontem também transcorreu o Dia Mundial da Lei. O Dia Mundial da Lei teve sua designação oficial através de diploma legal específico, oriundo do Centro de Paz Mundial, com sede em Genebra, na Suíça. Quando da votação e divulgação do texto respectivo, que oficializou o Dia Mundial da Lei, o Centro de Paz Mundial preconizou sua total observância como de vitar importância dos direitos humanos, para com o estabelecimento de condições destinadas a propiciar relações mais pacíficas entre os homens e os Estados. --:-- A referida ênfase tem sua justificativa ao reconhecimento, do fato de que os

Uma recordação puxa outra (14 de setembro de 1974)

Ontem (13/9/1974) pela manhã, um humilde e honesto carregador de malas de passageiros da Fepasa, lembrava-me: - Fui eu quem carregou as malas do senhor, quando chegou a Marília, lembra? Lembrei-me. Fôra ele, o “seo” Gumercindo, o popular “Groselha”. O apelido advira-lhe do tipo sanguíneo acentuado e da tonalidade avermelhada da pele da face. --:-- O carregador fêz, sem o perceber, que eu fosse remexer na gaveta do esquecimento aquilo que representa um bazar de quinquilharias do passado. O velho motorista Jordão conduzira-me até uma casa de madeira, que existia na Rua São Paulo, próximo ao Parque Infantil “Monteiro Lobato”. --:-- A lembrança passou a avolumar-se em minha mente, aumentando seguidamente como gente em um comício. Era o último trimestre no ano de 1.945 e eu mal havia dado baixa no Exército, após cumprida minha participação na II Grande Guerra Mundial, como um pracinha da gloriosa Fôrça Expedicionária Brasileira. --:-- De fato:

Duas cartas (13 de setembro de 1974)

Geraldo Tassinari é um mariliense genuíno. Foi no passado um dos grandes e eficientes locutores da radiofonia local. Também foi colaborador deste jornal. Como profissional de rádio foi um valor eclético: locutor comercial, locutor de transmissões externas, narrador, rádio-repórter, apresentador de programas de auditório, locutor esportivo, etc. Há anos transferiu-se para São Paulo, integrando o departamento de esportes da Rádio Nacional, ao lado de Wilson Brasil. Paralelamente, passou a militar na imprensa paulistana. Hoje Tassinari deixou o rádio e o jornal para dedicar-se a publicidade. É um “expert” nessas funções e lugar-tenente de uma das mais conceituadas empresas do gênero, a “Mac Cann – Erickson Publicidade Limitada”. Deixou Marília mas acompanha Marília, vive Marília, transpira Marília – seu berço natal. Tassinari escreveu-me uma carta, ontem recebida. É um documento de amor à terra, de estima ao povo mariliense, de preocupação pela sua cidade.

Remodelação do trânsito (12 de setembro de 1974)

Uma estória, que nem é estória, que nem é fábula, mas que tem certo verniz de filosofia, dá conta: Um homem cavalga um burrico por determinada estrada, em viagem de propriedade rural para a cidade. Além do cavaleiro, o animal carregava sobre o dorso duas grandes bruacas, lotadas de mantimentos – que deveriam ser vendidos na cidade. --:-- Um certo trecho do caminho, o viandante cruzou com duas pessoas. Estas, ao cumprimentarem, observaram o homem, o animal e a carga. Quando se distranciaram das mesmas, o cavaleiro ouviu uma dizer a outra: - Esse sujeito não tem coração… com tamanho peso sobre o burrico e ele ainda montado… parece que quer matar o animal… --:-- Pensando naquilo que ouvira, o cavaleiro apeou e passou a caminhar a pé, puxando pelas rédeas o burrico. Mais adiante, voltou a cruzar cm outras pessoas. Seguindo o caminho, teve a oportunidade de ouvir o comentário: - Esse cara deve ser um “goiaba”… andando a pé e puxando o burro… --:--

O surto de meningite (11 de setembro de 1974)

Comentava dia outro com o jornalista, determinada leitora deste jornal, motivos sobre o surto de meningite. No decurso da palestra, a madame afirmou, de maneira delicada – por certo para não ferir susceptibilidade – que a incidência do mal não tinha as proporções difundidas. E que, parcial responsabilidade da intranquilidade pública, recaia sobre a imprensa e rádio pela divulgação “exagerada” do assunto. --:-- Fiz ver à leitora de que ela estava equivocada. Mais ainda que, no início da incidência, a imprensa ocultou até a veracidade dos fatos, com respeito ao índice de internamentos hospitalares. Citei palestra anteriormente por mim estabelecida com um médico de São Paulo, que confidenciara-me peremptoriamente, de que as autoridades médicas não estavam fornecendo a realidade dos números, por medida de precaução e para evitar um pânico generalizado. --:-- Em efeito, o citado facultativo contava-me que o Hospital Emílio Ribas, em São Paulo, havia até esgota

Hoje é o Dia da Imprensa (10 de setembro de 1974)

Rende-se hoje (10/09/2012) , uma homenagem a uma atividade social considerada que foi, por críticos e intelectuais, como o Quarto Poder de uma República. Transcorre hoje o Dia da Imprensa. Compete à Imprensa, preponderante e importante papel na defesa dos Direitos Humanos, uma vez que, receiosos das críticas de Imprensa, muitos prepotentes se contém, deixando de humilhar seus semelhantes, não prejudicando-os e não ferindo seus sagrados direitos. --:-- Foi a boa imprensa ardorosa defensora dos princípios de Liberdade, Igualdade e Fraternidade, surgidos na França, com o advento de 14 de Julho de 1879. --:-- O jornalista autêntico, nascido com essa vocação, expõe seus pensamentos com a mais absoluta liberdade. Quando não consegue os resultados pelos meios comuns, utiliza-se da veia histrionica, fazendo do humorismo um estilete, com o qual ferroteia o agente que lhe proíbe a liberdade de pensamentos. --:-- Em exemplo desse afirmado, relembre-se a ironia d

É o fim da picada! (06 de setembro de 1974)

Em julho último, realizou-se a Copa do Mundo (de 1974) , como todos sabem. Nessa luta participou o Brasil, com sua seleção zagaleana, dando uma de concorrente da Papelamar, fazendo um grande papelão. --:-- Todas as atenções dos nacionais voltaram-se para a Alemanha e mesmo os que não concordavam com as escalações e as convocações de Zagalo, não deixavam de alimentar e depositar verdes esperanças em nosso selecionado. --:-- Futebol era conversa obrigatória e quiçá a mãe de Zagalo nunca tenha sido tão lembrada entre os brasileiros. Numa dessas conversar que se desenvolviam num bar da cidade, marilienses emitiam opiniões diversas. No trivial da conversa abordou-se o selecionado inglês e sore o mesmo, um cidadão passou a enaltecer o sistema de conservadorismo e da fleugma inglesa, como um povo nobre e admirável. Um dentista que participava da palestra não se conteve, contestando ao homem que louvava os inglêses. Disse na ocasião: - Onde está a nobreza e as ra

Otimismo prejudicial (05 de setembro de 1974)

Dispositivo constitucional e fruto advindo da Revolução de 64, existem em vigência legal duas correntes doutrinárias que identificam a política nacional. Uma representada pelo partido governamentista, Aliança Renovadora Nacional – ARENA. Outra, encarnando a ala oposicionista, o Movimento Democrático Brasileiro – MDB. --:-- Antes do último pleito eleitoral, o partido da oposição vinha constituindo-se de uma debilidade à toda prova. Observadores políticos não ocultavam inclusive a previsão de um depauperamento gradativo e consumador das forças contrárias ao partido do governo. --:-- Os próprios resultados e cifras das urnas eleitorais justificavam a feitura de pensamentos desse jaez. Em alguns casos, líderes emedebistas chegavam até a não disfarçar o enfraquecimento do partido. No reverso, a medalha gerava uma espécie de psicose de otimismo, que dominava quase toda a cúpula arenista. Em muitos casos, parece até que os políticos da situação acomodaram-se e d

JUREMA, ordinário… marche! (04 de setembro de 1974)

Quando da época de pré-eleição municipal passada, uma circunstância surgida nas hostes doutrinárias locais, acabou provocando uma guinada de 90 graus nos rumos da política mariliense. Felipe Elias Miguel, na época havia sido apontado em convenção arenista como candidato à Prefeitura, em substituição a Octávio Barretto Prado. Sua meta básica, independente de plataforma política e de trabalho, firmara-se num “zenith” de renovação de nomes e valores. Uma espécie de tentativa de transformação dos homens políticos atuantes, desmontando-os do cavalo, para entregar a sela a elementos mais jovens e mais entusiastas. --:-- Cedendo seu lugar a Pedro Sola, este acabou por merecer a maioria da preferência popular, tendo sido eleito prefeito municipal de Marília. Não resta dúvida de que Felipe conseguiu fazer vingar, de certa forma, um quinhão do idealismo dessa luta de renovação. Tanto isso é verdade que o mesmo espírito voltou a configurar-se mais tarde, com a eleição de Luiz R

A emotividade (03 de setembro de 1974)

Deve ser isso. Os sofrimentos normais que recaem sobre a gente, ou a consequência das contendas da própria vida, ou os percalços da subsistência, ou tudo junto. O certo é que, a medida que os anos vão passando, a criatura humana acaba por tornar-se mais sensível, mais emotiva. Em têrmos banais e à grosso modo, mais “mole”. --:-- Ou pelo fato de ter desfrutado de amizade e grande afinidade com o ex-mariliense Rangel Pietraróia, ou pela razão de ter focalizado de há muito e repetidas vezes, a necessidade de construção de um Bosque Municipal em Marília, o certo é que fiquei comovido e bastante emocionado, quando da inauguração desse próprio da municipalidade, na manhã de domingo último (1º./9/1974) . --:-- Por volta de 1952, tendo ido a Ribeirão Preto, juntamente com Bernardo Carrero, para transmitir uma peleja de futebol, entre a A. A. São Bento local e o Botafogo F. C. da “Capital do Café”, visitei, pela primeira vez, o famosíssimo Bosque Municipal daquela cid