Noticiazinhas (03 de agosto de 1976)
A Feira da Fraternidade
atingiu seus objetivos, quais seja a amealhamento de recursos, destinados à
fins de benemerência.
Como primeira realização do
gênero, pode-se mesmo acreditar que completou-se em suas finalidades. Público
prestigiou e entidades assistenciais beneficiaram-se reforçando suas caixinhas,
para melhor desobrigarem-se de suas funções assistenciais.
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Agosto normalmente é o mês
das queimadas, época em que os agricultores põem fogo em determinadas áreas,
com o objetivo de facilitar as capinas e os destocamentos.
Todavia, a par dessas
providências que já fazem parte da própria sistemática agrícola, deve-se ter em
conta também que pessoas desocupadas ou irresponsáveis, costumam atear fogo em
capinzais e plantações a beira de rodovias, num gesto autenticamente
criminosos.
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As cancelas da Fepasa – as
“bicheiras” de Marília – continuam irritando todo mundo.
O tráfego e as manobras das
locomotivas e composições são inevitáveis.
Todavia, vezes há em que o
espaço-tempo em que o trânsito é seccionado por esses motivos, por vezes é
muito longo.
Isso é um grande mal a
aumentar o enorme mal já existente.
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Madeiramento destinado a
concretagem do primeiro pavimento da nova Estação Rodoviária já está “subindo”.
A exemplo do gigantesco
prédio da Telesp, que se ergue nas mesmas imediações, já se principiou a
“desenhar” o edifício da Rodoviária, tema-assunto que foi prato político no
passado, que serviu de explorações de engodo e demagógicas e que se traduz hoje
um problema aprioristicamente conjurado.
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Leite subindo, gasolina
subindo, medicamentos subindo, tudo subindo.
Só não sobe mesmo é índice de
vergonha de muita gente por aí.
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Campanha política está para
ser iniciada em termos oficiais e públicos. Até aqui os trabalhos foram velados
e mais na base do tateamento de terreno.
Agora vai ser para valer e
pelo que se pode perceber o caldeirão político vai iniciar a ferver.
Não dá para manter muito
firme a esperança de que a campanha política póssa ser conduzida dentro de um
nivelamento altivo e elevado, conforme propalou o prefeito municipal.
Existe um candidato à
prefeitura que deve estar bolando e maquinando cobras e lagartos para falar nos
comícios políticos. Vocês vão ver.
E ninguém vai pretender
engolir sapos.
Podem anotar.
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Tem gente “assim” na
expectativa de “emprego” durante a campanha eleitoral, tanto para trabalhar nos
comitês como na campanha propriamente dita.
Tipo de serviço bom esse,
pois só acontece de quatro em quatro anos…
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Outro dia contei o caso de um
candidato a vereador que obteve somente um voto – o dele.
Mas existiu no passado, aquí
em Marília, um outro mais esdruxulo ainda: determinado candidato local, não obteve
nem um voto. Nem mesmo na urna em que ele votou apareceu um sufrágio!
Verdade.
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